Atlético e Goiás venceram os jogos de ida das semifinais do Campeonato Goiano, diante de Aparecidense e Anápolis. Nos confrontos de volta, precisam apenas do empate para avançar à mais uma decisão estadual. Mas antes, entram em campo nesta quarta-feira (15), para compromissos pela 2ª Fase da Copa do Brasil. O Dragão recebe o Volta Redonda, enquanto o Verdão visita o Águia de Marabá. Paralelo a preparação para competição nacional, o Goianão é pauta para dirigentes dos dois clubes.

O último assunto polêmico e que movimenta a rivalidade entre rubro-negros e esmeraldinos, foi o lance reclamado pelo Anápolis de uma penalidade do atacante Vinícius, diante de Laion, no Estádio Jonas Duarte. Edminho Pinheiro, presidente do Conselho Deliberativo do Goiás, entende que não houve falta na jogada.

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O dirigente concedeu entrevista à Rádio Band News e disse estranhar o fato da imprensa repercutir o lance e a postura do presidente do Atlético, Adson Batista de reclamar de um pênalti em um jogo em que o seu clube não está envolvido. “Não sabia que além de um belíssimo presidente, ele também era advogado de defesa do Anápolis. Essa é uma novidade. Sabemos da competência e da inteligência do Adson. Esse é o papel dele. Mas o futebol de hoje não tem mais essas influências de bastidores. Isso é tudo foclore”.

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Na mesma emissora, Adson Batista reforçou sua opinião. Afirmou que o Anápolis foi prejudicado na semifinal contra o Goiás e que Edminho erra ao tentar justificar a decisão da arbitragem. “Em um momento que tem um pênalti claríssimo contra o Goiás, é melhor ficar calado e não falar nada. Em certos momentos você não tem que ficar se posicionando. A arbitragem foi omissa. O Wilton Pereira Sampaio a dois metros não teve coragem de dar o pênalti, às vezes é porque de pressão”.

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Adson Batista diz ter adotado uma postura de não reclamar das atuações dos árbitros no Campeonato Goiano e em uma eventual decisão espera não ser prejudicado. “Se o Atlético passar para final, no grito ninguém vai ganhar e a arbitragem terá que ser isenta. O VAR vai ter que funcionar. Se chegarmos a decisão, passando pela Aparecidense, vai ser preciso um VAR de verdade e não esse light”.

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