Central de Compras economiza R$60 milhões, diz secretaria

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O Governo de Goiás informou que promoveu economia de aproximadamente R$ 60 milhões desde o início da atuação da Superintendência Central de Compras Governamentais e Logística.

A unidade, que foi instalada na Secretaria de Estado da Administração (Sead ), em abril deste ano, é a responsável por fazer análise dos processos de aquisição de bens e serviços pelo Estado e, segundo o governo, tem desenvolvido várias ações de consulta de valores de mercado, diminuição dos preços dos materiais adquiridos ou renegociação de contrato.

De acordo com o secretário da Administração, Bruno D’Abadia, a economia é mais um indicativo do processo de transformação da gestão pública em Goiás e reforça a relevância de se empregar ações para racionalização das despesas. “O modelo de gestão é assertivo e tem resultado em constante economias para os cofres, possibilitando que possamos investir em mais entregas à população”, pontuou.

Compras

A Superintendência Central de Compras Governamentais e Logística surgiu após a sanção da Reforma Administrativa de Goiás. Entre outras vigências, ela determinou que todas as compras que ultrapassem R$ 500 mil devem ser relacionados pelo chefe do Executivo e a Central, avalia a técnica das solicitações.

A partir daí, os processos são avaliados e parametrizados para possíveis medidas cabíveis, e volta para a autorização do governador. Segundo o governo, só em 2019, já foram examinados mais de 600 processos, resultando em economia superior a R$ 60 milhões.

Sistema

A Superintendência Central de Compras Governamentais e Logística também é a responsável por operar o sistema Compras Net, que centraliza todas as aquisições do Governo de Goiás. O sistema exige que as secretarias de Estado insiram todas as compras antes da sua execução, a Superintendência estipula uma série de procedimentos e bloqueios que possibilitam uma pesquisa sistêmica de preços.

Desta forma, qualquer licitação que apresente valor médio discrepante de outras localidades do País, a unidade sinaliza a necessidade de se praticar um preço diferente.