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Economia
| Em 2 anos atrás

Centrais Sindicais promovem manifestação contra a alta taxa de juros

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Centrais Sindicais realizaram protestos em quatro cidades brasileiras; São Paulo, Fortaleza, Recife e Belém; nesta terça-feira (21), contra a alta taxa de juros aplicada pelo Banco Central (BC). As manifestações pedem redução da taxa Selic, que desde agosto de 2022 é de 13,75%, e também a saída do presidente do BC, Roberto Campos Neto.

O protesto aconteceu no mesmo dia em que o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) realiza reunião para definir o valor da taxa básica de juros Selic. A decisão será divulgada na próxima quarta-feira (22), mas a expectativa é que o valor de 13,75% seja mantido mesmo com a pressão do governo, contrário ao valor aplicado.

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O próprio presidente Lula afirmou em entrevista, nesta terça-feira (21), que é contra o valor da taxa aplicada atualmente, mencionando que esse sistema só é interessante para os bancos. “Só quem concorda com os juros altos é o sistema financeiro, que ganha muito dinheiro. As pessoas sérias que trabalham, os empresários que investem sabem que não está correto”.

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Os manifestantes fizeram churrasco de sardinhas em frente a sede do Banco Central, em São Paulo. O ato foi uma crítica ao sistema, que de acordo com os manifestantes, “engorda os tubarões rentistas, enquanto, para o povo, só sobra sardinha”. As Centrais Sindicais também pedem a saída do atual presidente do BC, Campos Neto, indicado pelo governo Bolsonaro, com cargo vigente até o final de 2024.

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O presidente da Força Sindical, Miguel Torres, afirma que o alto valor prejudica o crescimento econômico do país. “É um absurdo o que o Banco Central está fazendo com os trabalhadores, com o nosso país, jogando contra o nosso desenvolvimento e a retomada do crescimento. Por isso, fizemos as manifestações em várias capitais do país”, ressaltou.

Com informações da Agência Brasil

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Luana Cardoso

Atualmente atua como repórter de cidades, política e cultura. Editora da coluna Crônicas do Diário. Jornalista formada pela FIC/UFG, Bióloga graduada pelo ICB/UFG, escritora, cronista e curiosa. Estagiou no Diário de Goiás de 2022 a 2024.