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Categorias: Variedades
| Em 6 anos atrás

Cena de Marilyn Monroe nua é descoberta por autor de livro

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A notícia é espetacular: durante as filmagens de “Os Desajustados”, Marilyn Monroe teria deixado cair a roupa durante uma cena de amor com Clark Gable.

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A cena de 1961 estaria preservada até hoje, segundo Charles Casillo, autor do recém-lançado livro “Marilyn Monroe: The Private Life of a Public Icon” (Marilyn Monroe: a vida privada de um ícone público).

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Espetacular, se for verdadeira, bem entendido. Por vários motivos: primeiro é que o filme, bem dramático, não tem nada que leve a supor a necessidade de tal cena.

A informação foi dada originalmente pelo próprio Casillo ao jornal “Daily Mail”. John Huston, diretor, teria torcido o nariz para a cena, que teria sido mantida a sete chaves pelo produtor do filme, Frank Taylor, até sua morte, em 1999. O filho, Curtice, deixou a cena no mesmo lugar.

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É espetacular, se verdadeira, porque até o começo dos anos 1960 a nudez das atrizes era um tabu, em especial no cinema americano. Hedy Lamarr havia aparecido nua em “Êxtase”, é verdade, mas isso em outra encarnação, quer dizer, em 1933, na Hungria.

No cinema havia muito erotismo, mas quase sempre sugerido e consistia muito mais em não mostrar do que em mostrar. Era possível até imaginar como seriam a formas de Marilyn. Ela própria se encarregava de espalhar, a certa altura, que não gostava de usar roupas de baixo.

A notícia é espetacular, ainda, porque a nudez de Marilyn na revista “Playboy” já ornou muitas paredes masculinas, mas é verdade que as fotos publicadas em 1953 foram feitas anos antes, quando ela ainda era uma starlet.

Naqueles anos, convém lembrar ainda, a simples cena de um vestindo levantando, como aconteceu em “O Pecado Mora ao Lado” (1955), podia ser motivo de divórcio. E foi. O jogador de beisebol Joe Joe Di Maggio separou-se de Marilyn, ao que consta, por não suportar aquela cena.

No entanto, em 1961, num momento delicado de sua vida, tudo era possível: Marilyn fazia um filme escrito por Arthur Miller, de quem se divorciara havia pouco, estava insatisfeita com o papel, tanto porque via sua vida pessoal retratada ali como porque os papeis masculinos lhe pareciam ter mais destaque.

Essa historia aparece agora. John Huston morreu, Clark e Marilyn idem. É improvável que ainda se encontre alguma testemunha viva. Há mistérios aí. O menos desvendável diz respeito aos motivos que teriam levado Marilyn a tirar a roupa intempestivamente, por vontade própria.

Mas também é misteriosa a razão que teria levado um produtor a guardar a sete chaves, para sempre, uma cena que lhe poderia render milhões e milhões. Sobre essa história paira, é claro, a hipótese de o autor do livro tê-la criado para incrementar a vendagem do livro. (Folhapress)

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