Na entrevista, Celso Barros quis questão de dizer que a Unimed não paga salários a Conca, mas que é responsável pela maior parte dos seus vencimentos. Por isso, cobrou que o Fluminense repense a decisão de não vendê-lo.
Rio – Um dos principais nomes do elenco do Fluminense, o meia Conca pode trocar o clube das Laranjeiras pelo Flamengo, seu maior rival. Neste domingo, o presidente da Unimed-Rio, Celso Barros, confirmou o interesse rubro-negro no argentino e indicou que vai pressionar o Flu para aceitar a proposta.
“Realmente tive conversas com o Rodrigo (Caetano), que é meu amigo, e o (Alexandre) Wrobel, que eu não conhecia, mas que me pareceu uma pessoa muito distinta e elegante. Eles procuraram o Fluminense. Fui informado (pelo Flu) de que o Flamengo teria encaminhado uma proposta e que de pronto eles teriam recusado essa proposta”, contou Celso Barros, à Rádio Tupi.
A Unimed rompeu no fim do ano passado a parceria que tinha com o Fluminense. Além de patrocinar o clube, a cooperativa de saúde também tem direitos econômicos sobre os principais jogadores do elenco – entre eles Conca – e paga os direitos de imagem destes atletas.
Na entrevista, Celso Barros quis questão de dizer que a Unimed não paga salários a Conca, mas que é responsável pela maior parte dos seus vencimentos. Por isso, cobrou que o Fluminense repense a decisão de não vendê-lo.
“É muito fácil dizer que não liberam o Conca pagando o que eles pagam. Então é fácil esse discurso. Pelo Fluminense, eles ficariam com o Conca por 15 anos. Vamos ver se eles (o Fluminense) gostariam de sentar na mesa para discutir essa questão”, reforçou Celso Barros.
O médico também deixou claro que não pretende mais pagar por atletas que não expõem a marca da Unimed. “Temos interesse em resolver, porque hoje não temos mais nenhuma exposição de imagem na camisa do Fluminense. A situação tem que ser resolvida com o Fluminense, que tem os direitos federativos. Mas é evidente que não temos interesse de pagar jogadores que não nos dão exposição na camisa.”