O Estado de Goiás será ponto de encontro, nos próximos dias 5, 6 e 7 de outubro, de representantes das Centrais de Abastecimento (Ceasas) de todo o Brasil. Nos três dias de programação, especialistas vão discutir temas como gestão de resíduos sólidos, responsabilidade socioambiental e busca de soluções para avanços do setor hortifrutigranjeiro no país.
Trata-se do “Encontro Nacional do Abastecimento”, que será realizado no Hotel Oitis, no Alto da Glória, em Goiânia, com o tema “O abastecimento se encontra no coração do Brasil”. Na quarta-feira (5), as delegações serão recebidas em um jantar de boas-vindas. A abertura oficial será no dia seguinte (6), seguida de uma programação intensa de palestras e debates.
Entre os palestrantes do dia está o governador de Goiás, Marconi Perillo, que vai falar sobre as potencialidades do Estado, sobretudo nas áreas de produção de alimentos e logística, e do diretor da Central de Abastecimento no Chile e membro da Sociedade de Agricultura do país, Gonzalo Bravo Baltra.
O anfitrião do evento, presidente da Ceasa-Goiás, Edivaldo Cardoso, comemora o fato de ser a primeira vez que o complexo reúne o setor público, formado pelas direções das Ceasas, com a iniciativa privada e os operadores de mercado. Ele explica que as duas esferas, estrategicamente, compreendem que o futuro do setor hortifrutigranjeiro passa pela efetiva parceria entre o público e o privado. “Debater o mercado de abastecimento de produtos in natura, a segurança alimentar e as boas práticas de gestão são os principais objetivos deste evento”, reforça o presidente.
Na sexta-feira (7), último dia do evento, será realizada uma visita de todos os participantes à Ceasa de Goiás. O Encontro é uma realização da Ceasa-Goiás e do Governo de Goiás, com o apoio da Associação Brasileira das Centrais de Abastecimento (Abracen) e da Confederação Brasileira das Associações e Sindicatos de Comerciantes em Entrepostos de Abastecimento (Brastece).
A Ceasa-Goiás é a quarta maior do Brasil no que se refere à quantidade de produtos comercializados e à movimentação financeira. Só em 2015, a Central comercializou 931.676 toneladas de hortifrútis, o que gerou uma movimentação de aproximadamente R$ 2,1 bilhões.