Em comemoração ao aniversário de 40 anos da Centrais de Abastecimento do Estado de Goiás (Ceasa), foi realizado um culto ecumênico, na manhã desta quarta-feira (19). Além disso, em entrevista à Rádio Vinha FM, o presidente da instituição, Edvaldo Cardoso, anunciou a modernização da Ceasa, que prevê a ampliação do território e reformas.
“Estamos preparando uma série de ações que vão desde a implantação de novos sanitários sustentáveis, com água de reuso, nova estação de tratamento de efluentes, implantação de um plano de gestão ambiental; plano de responsabilidade social, que vai da instalação de uma creche à ambulância, cursos de informática para a comunidade”, explicou.
Com isso, novos empresários, pessoa física e jurídica, poderão se instalar na Central. “Estamos trabalhando seguindo o que a Ceasa Minas fez, ampliando o mix daquilo que é denominado de típico, complementar, por exemplo, a oportunidade de um atacarejo, um segmento de atacado e varejo, que complementa muito bem esse mix de frutas, verduras e legumes”, afirmou Edvaldo.
Segundo o presidente da instituição, o novo lema dos próximos 40 anos da Ceasa será “inovação, transparência, responsabilidade social e ambiental”.
De acordo com o presidente a Ceasa Goiás, 202 municípios goianos participam do comércio de hortifruti em Goiânia. Consequentemente, são gerados cerca de dez mil empregos diretos e 50 mil indiretos em todo o Estado.
“Com certeza, é o espaço de maior capilaridade econômica no Estado. Aproximadamente 80% dos municípios produzem uma riqueza que é comercializada na Ceasa. Isso significa que a Ceasa gera emprego, renda, oportunidade de trabalho para os goianos. O movimento diário de pessoas é comparável a uma cidade de 25 mil habitantes”, disse.
Também será realizada uma reforma no local onde funciona o Banco de Alimentos, projeto em que são doados alimentos que não podem ser comercializados, mas podem ser consumidos para famílias em situação de risco alimentar e entidades filantrópicas. Agora, o local terá mil metros quadrados para atender a população.
“Estamos ampliando esse Banco de Alimentos, uma construção, em parceria com a Secretaria de Desenvolvimento Econômico (SED), a Organização das Voluntárias de Goiás (OVG), entre outros, para que a gente consiga atender com mais qualidade essas famílias”, ressaltou.
Esses alimentos, de acordo com Edvaldo, geralmente, são frutas e verduras que já estão maduras e os varejistas não compram. “A dona de casa não vai comprar tudo maduro porque vai perder. Então, aqui, dizemos que se amarelou não serve para ser comercializado, mas é doado para o Banco de Alimentos”, finalizou.