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Categorias: Esportes
| Em 8 anos atrás

CBF reduz poder dos clubes em eleição para presidente da entidade

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A CBF ampliou nesta quinta (23) o seu colégio eleitoral, mas manteve a força das federações locais na escolha do próximo presidente da entidade.

Em assembleia realizada pela manhã, as federações aceitaram a inclusão dos 20 clubes da Série B na eleição. Os outros 20 times da Série A já têm assentos no colégio eleitoral da entidade.

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Apesar da ampliação da participação dos clubes, a CBF fechou com os presidentes de federações a inclusão de um artigo que muda o peso dos votos.

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Pela nova regra, o voto de cada uma das 27 federações terá peso três. Já os times da Série A vão ter peso dois em cada voto. Os clubes da Série B, pro sua vez, ficaram com peso um.

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Neste caso, as federação permanecerão como maioria. No total, os cartolas estaduais terão 81 votos contra 60 dos clubes.

Por lei, a CBF era obrigada a incluir os times da Série B na eleição. Na escolha do paraense Antonio Carlos Nunes, o coronel Nunes, como vice, já houve participação desses times no final de 2015.

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A CBF manteve uma regra que obriga o candidato ao comando da entidade ter o apoio de oito presidentes de federações para lançar uma chapa.

Essa cláusula praticamente inviabiliza a candidatura de um candidato de oposição.

A próxima eleição da CBF será em 2018. Marco Polo del Nero deverá ser candidato.

O cartola é acusado pelo FBI de se beneficiar do esquema de propina na venda de direitos de torneios no exterior e no país.

A maioria das federações dependem da ajuda de custo da CBF para sobreviver. A entidade comandada por Del Nero repassa cerca de R$ 50 mil mensais para cada uma delas.

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