Os dirigentes das 14 entidades que representam os trabalhadores na Segurança Pública em Goiás estiveram reunidos com a secretária da Fazenda, Ana Carla Abrão, na manhã de hoje (10), e reafirmaram que não abrem mão do pagamento da reposição salarial, no percentual de 12,33% que, por lei, deve ser pago nos meses de novembro (Polícia Civil) e dezembro (demais categorias) de 2015.
Durante a reunião, a secretária reforçou a posição do governo estadual de transferir as parcelas de 12,33% deste ano para 2018, mas as entidades não concordaram. Segundo o presidente do Sindicato dos Policiais Civis do Estado de Goiás (SINPOL-GO), Paulo Sérgio Alves de Araújo, os policiais precisam dessa reposição e não aceitam transferir esse pagamento para 2018.
“Nossa posição é de manter o diálogo com o governo, mas não desistiremos e não abriremos não do nosso aumento. Há uma grande ansiedade em meio a categoria”, afirmou o presidente do SINPOL.
Segundo Ana Carla, o impacto do pagamento da reposição seria de R$1,5 bilhão. A secretária ressaltou que a proposta mantém os aumentos em 2016 e 2017. De acordo com ela, a expectativa é de que nos próximos anos a retração econômica seja menor.
Depois da reunião, os dirigentes se reuniram na sede da União Goiana dos Policiais Civis (Ugopoci) para definir os próximos rumos do movimento. Segundo as entidades, elas agiram em conjunto.