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Catalão: Enel deixa distrito 8 dias sem energia; Produtores apelam para o Judiciário

Nesta última semana, a região do Distrito de Santo Antônio do Rio Verde, município de Catalão ficou oito dias sem energia elétrica. A denúncia foi feita por Geraldo Vieira Rocha, primeiro vice-presidente da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Goiás (Fecomércio/GO) e presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Catalão (Sindilojas Catalão). Ainda há denúncias, segundo Vieira, de outras localidades no estado que passaram de 10 a 15 dias sem o fornecimento de energia.

Segundo ele, essa não foi a primeira vez que a localidade passou por esse problema junto à Enel. A última vez teria sido em pouco mais de um ano. E como foi anteriormente, os produtores rurais já se organizam para entrar com ações judiciais individuais contra a Enel.

“Na última vez foram cinco dias e depois mais três dias sem energia. Agora eles reiteraram a falta de energia novamente. É um absurdo, uma falta de respeito com o produtor rural, com o pessoal que mora na zona rural e não tem com quem reclamar até porque existe a dificuldade de usar o telefone para fazer a reclamação”, disse o vice-presidente ao Diário de Goiás.

Dessa vez, a falta de energia afetou a produção de leite local, o plantio da soja, o cuidados com o gado, além de prejuízos individuais e na qualidade de vida dos moradores da região como a perca de alimentos que são resfriados na geladeira e do uso do bombeamento de água para que ela chegue aos canos das casas.

De acordo com Vieira, não há justificativa “para a falta de prestação de serviço da Enel” que segundo ele, fazem descaso com a situação, sem dar satisfação e apenas informado que a solução do problema será providenciado.  “O jeito que está acontecendo é um absurdo, uma falta de respeito”, completou.

Ele lembra que a cidade de Catalão também tem sofrido com interrupções de energia durante as última semanas, porém é “em relação a zona rural que está havendo um descaso muito grande”.

“A gente reclamava do serviço da Celg, entrou Enel e a única coisa que mudou foi o preço da energia que ficou mais cara e com atendimento muito inferior ao da Celg. A gente era feliz e não sabia”, lamentou o vice-presidente.

Sara Queiroz

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