O prefeito de Britânia, Carlos Vitor Martins e Cunha, foi cassado pela Câmara Municipal no final de setembro. De acordo com o decreto legislativo de número 014/2016, Carlos Victor teria sido cassado pelos vereadores por ter cometido improbidade administrativa.
“Em virtude de concorrência do acusado para a prática de atos de improbidade administrativa, por culpa grave, em relação a atos que geraram prejuízos ao erário e a quebra dos princípios básicos constitucionais e administrativos, em especial aos da moralidade, legalidade e eficiência”, diz o documento.
No entanto, o decreto não explica melhor quais foram os atos de improbidade administrativa.
Em seguida, foi emitido também pela Câmara Municipal de Britânia um termo de posse para que o vice-prefeito Rivadávia Jaime Júnior assuma o cargo na administração municipal. Rivadávia tomou posse em 29 de setembro.
O advogado de Rivadávia, Wilson Azevedo, recorreu, então, à Comarca de Aruanã com o argumento de o novo prefeito não consegue exercer o cargo.
“Por que o sr. Carlos Vitor Martins e Cunha é pessoa truculenta e não quer sair da sede Prefeitura e tem notícias que tem gente armada dentro da sede da Prefeitura Municipal de Britânia”, diz o documento.
Ao Diário de Goiás, o secretário Municipal de Administração e Finanças, Walmir José de Oliveira, informou que a sessão extraordinária em que a Câmara cassou o mandato de Carlos Vitor de forma irregular.
“Isso é um golpe e eles querem tomar a prefeitura. O prefeito está trabalhando legalmente. A Câmara cassou o prefeito de forma ilegal e empossou o vice, Rivadávia. Não houve improbidade administrativa. O prefeito continua trabalhando, mas ele sai a hora que mandarem, desde que seja feito da forma correta”, afirmou Walmir José.