SMS vai investigar casos de atendimento a Bruno Henrique e David Lucas

O secretário municipal de Saúde, Fernando Machado, em entrevista coletiva na manhã de hoje (17) falou sobre casos recentes de morte em Goiânia.

Sobre Bruno Henrique, jovem que quebrou a perna em um acidente e morreu em decorrência de uma embolia pulmonar, o secretário afirmou que ele recebeu atendimento no Cais de Campinas, no Centro de Referência em Ortopedia e Fisioterapia (Crof), e depois no Hugo. De acordo com Fernando Machado, o atendimento foi realizado normalmente, mas o paciente desenvolveu uma doença secundária ao trauma. “Não se pode falar que há ligação entre a falta de atendimento e a morte de Bruno, os atendimentos foram corretos”, declarou.

Sobre o bebê David Lucas, o secretário disse que foi aberto um procedimento para apurar o caso, mas segundo ele o bebê foi atendido e até o momento não há indícios de negligência. “A criança tinha problemas cardíacos, e infelizmente apresentou uma broncoaspiração e parada cardíaca”, disse. Mas os dois casos ainda não foram concluídos.

Fernando Machado falou ainda sobre a visita de uma equipe do Ministério da Saúde amanhã (18) em Goiânia, para observar o atendimento de urgência e emergência do município e do estado. De acordo com o secretário, a falta de médicos é nacional, mas o município está tomando suas providências, como a convocação dos classificados em concurso público para sanar o problema. “Vamos reformular o comitê de urgência de Goiânia, incluindo os bombeiros, a Polícia Rodoviária Federal, a Polícia Militar, que lidam principalmente com casos de violência e acidentes automobilísticos. As sugestões do Ministério da Saúde serão muito bem vindas para que o debate desse tipo de atendimento”, afirmou Fernando.

Questionado sobre a demora do atendimento nas Unidades de Saúde, Fernando Machado disse que todas as unidades trabalham com a classificação de risco, ou seja, enquanto os casos graves não são resolvidos e encaminhados, os casos leves aguardam atendimento. O secretário municipal de saúde sugeriu que os pacientes que apresentarem casos leves procurem as unidades do Programa de Saúde da Família (PSF).