Nesta terça-feira (8) a previsão do tribunal do júri do assassinato do jornalista Valério Luiz de Oliveira, é que quatro réus sejam ouvidos durante julgamento. A sessão estava marcada para iniciar às 8h30, mas houve atraso por parte de uma testemunha. O julgamento, conforme o portal G1 Goiás, foi aberto ao público, mas por uma questão de segurança, o magistrado estabeleceu um número máximo de pessoas no plenário.
Nesta segunda-feira (7), cinco testemunhas foram ouvidas, uma delas inclusive, o delegado responsável pelo caso. Ao todo, ainda é preciso ouvir cinco testemunhas de Maurício Sampaio, cinco de Djalma Gomes da Silva, cinco de Ademã Figueiredo e quatro do Urbano.
O acusado de mandar matar o jornalista, Maurício Sampaio disse, em entrevista ao G1, que é inocente e nunca ameaçou Valério Luiz.
Além de Sampaio, outros quatro acusados estão sendo julgados por júri popular que começou nesta segunda-feira (7). A previsão é que todo o processo termine em três dias. Por tanto, a denúncia de cada réu é:
Inicialmente remarcado para o dia 5 de dezembro, o julgamento foi antecipado para 7 de novembro por causa da Copa do Mundo do Catar, já que algumas testemunhas são do jornalismo esportivo e estarão na cobertura do evento.
No ocisão, Valério Luiz Filho se mostrou indignado com mais um adiamento. “Para mim, emocionalmente, é muito difícil ficar vindo aqui uma, duas, três, quatro vezes. É uma coisa horrorosa. A gente chegar aqui e ficar sabendo que simplesmente um jurado desapareceu e foi encontrado depois é uma coisa ruim.”
A defesa de Maurício Sampaio, por sua vez, disse que o adiamento foi um decisão do Ministério Público. “Nós deixamos nas mãos do juiz, em total confiança a ele, de ele decidir o que ocorreria. Se seria adiado ou não. Mas o Ministério Público acabou por decidir de não continuar no julgamento”, declarou Silva Neto à época.
Maurício Sampaio vai ao julgamento com alterações na defesa. O advogado Ricardo Naves será o responsável por conduzir o Tribunal do Júri em nome de Sampaio. Silva Neto e Thales Jayme continuam no caso, mas em questões processuais e burocráticas.