A morte de um urso polar pela gripe aviária H5N1 foi confirmada por autoridades do Alasca, segundo o The New York Times. O óbito, ocorrido em outubro de 2023, foi registrado nesta semana e é o primeiro registro do tipo, e mostra que o vírus já alcançou partes remotas do planeta, além de já ter sido registrados casos em todos os continentes.

Além disso, desde que a doença surgiu, em 2020, foram milhões de aves e mamíferos selvagens infectados, incluindo raposas, gambás, leões da montanha e leões marinhos.

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“O número de mamíferos relatados com infecções continua a crescer”, disse o Dr. Bob Gerlach, veterinário do estado do Alasca na reportagem do NYTimes, completando, sobre o caso do urso, que “este é o primeiro caso relatado [de gripe aviária] de um urso polar, em qualquer lugar”.

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Conforme o especialisa, apesar de ursos polares se alimentem de focas e peixes, é provável que o mamífero tenha cpmido cadáveres de pássaros infectados e, assim contraindo o vírus.

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Vale lembrar que a gripe aviária é uma doença causada por uma cepa do vírus Influenza, neste momento a H5N1, que circula entre aves e é altamente contagioso para elas. Em humanos, algumas dezenas de infecções também tem sido registradas, mas que ocorre de animal para pessoa e não entre pessoas.

Apesar disso, há receio de que possa haver uma mutação que faça com que o vírus comece a se espalhar entre os humanos de forma mais grave. A preocupação vem após o recorde de registros de contaminações entre mamíferos. Enquanto isso, o risco para as pessoas ainda é baixo porque o H5N1, mas a doença é altamente letal, é preciso cuidado máximo.

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Dados divulgados mostram que, nos últimos anos, das 874 pessoas infectadas no mundo, a taxa de letalidade foi de 54%, ou seja, mais da metade das pessoas morreram. Mesmo sendo números baixos em proporção mundial, existe um protótipo de vacina para seres humanos, que poderia ser produzida em maior escala, em caso de necessidade.

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