A advogada Lorena Paixão, que defende os adolescentes confessos do homicídio de Elpídio Quirino dos Santos Filho, de 41 anos, conhecido como DJ Quirino, afirma que os jovens foram torturados na delegacia para que confessassem o crime.
De acordo com a advogada, os jovens além de torturados, ficaram incomunicáveis, e não estavam acompanhados dos responsáveis durante os depoimentos.
Segundo reportagem do Portal G1 Goiás, para Lorena, os adolescentes são inocentes e a apreensão deles é “ilegal e nula”. A advogada entrou com pedido de habeas corpus para que os adolescentes sejam soltos, e também entrou com representação no Ministério Público de Goiás (MPGO) contra o delegado Marco Aurélio Euzébio, responsável pelo caso, que nega todas as acusações.
“Isso é uma mentira danada. Quero ver ela prova isso. Isso aí [denúncias de tortura] é invenção para conseguir a liberdade dos adolescentes”, disse o delegado. Ainda segundo ele, os adolescentes confessaram o crime no mês de abril, antes de serem apreendidos.
O caso foi apresentado na última segunda-feira (29). De acordo com a investigação, a filha do Dj alegou que era vítima de ameaças e agressões do pai e, por isso, combinou o crime com o namorado, que realizou os disparos. Dj Quirino foi morto no dia 25 de novembro de 2016, na Vila Boa Sorte, em Goiânia, em frente à casa da mãe.
Os adolescentes foram apreendidos em Caldas Novas, no sul goiano. Além deles, Franklin Vieira, de 25 anos, também foi preso suspeito do crime.
Segundo informações divulgadas agora a pouco no Jornal Anhanguera – 1ª edição, a advogada Lorena Paixão foi flagrada em imagens indo a casa de Franklin, em uma tentativa de mudar o rumo da investigações. Em um áudio, ela tenta subornar o jovem.
Em breve mais informações