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Categorias: Cidades
| Em 10 anos atrás

Caso de Ebola em Goiânia é descartado

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O Departamento de Vigilância Epidemiológica da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Goiânia descartou o caso suspeito de Ebola em Goiânia, de uma paciente internada no Hospital de Doenças Tropicais (HDT) que veio de Moçambique, na África.

O caso foi notificado pelo HDT e investigado pela Vigilância Epidemiológica do município conforme recomendações da Organização Mundial de Saúde (OMS) e Ministério da Saúde (MS). Foi constatado que os sintomas não se enquadravam nos critérios de casos suspeitos. A paciente disse que permaneceu apenas em Moçambique e que não teve contato com outras pessoas doentes.

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CASOS SUSPEITOS

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A OMS preconiza que são casos suspeitos pacientes procedentes dos países africanos Libéria, Serra Leoa, Guiné e Nigéria, afetados pela epidemia, com sintomas de febre hemorrágica e que tenham tido contato com pessoas doentes, animais mortos e pessoas mortas com suspeita da doença.

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Diante deste cenário, a Vigilância Epidemiológica da SMS Goiânia orienta aos profissionais de saúde do município para notificarem, imediatamente, casos de pacientes com febre hemorrágica procedentes destes países.

EBOLA

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O Ministério da Saúde informa que o vírus Ebola foi identificado pela primeira vez em 1976 e, desde então, tem produzido vários surtos no continente africano. Esse vírus é transmitido para seres humanos que têm contato com sangue, órgãos ou fluidos corporais de animais infectados, como chimpanzés, gorilas, morcegos-gigantes, antílopes e porcos-espinhos.

A transmissão de uma pessoa para a outra também exige o contato direto com sangue, órgãos ou fluidos corporais de pessoas infectadas ou contato com objetos contaminados, como agulhas de injeção e lençóis utilizados pelos doentes. O período de transmissibilidade só se inicia com o aparecimento dos sintomas.

DOENÇA

A doença desenvolvida pelo vírus Ebola tem como sintoma: febre hemorrágica, cuja letalidade pode variar de 60% até 90%. Por isso, os surtos produzidos pelo vírus Ebola são graves, ainda que, geralmente, autolimitados.

Até agora, a OMS tem chamado a atenção para a persistência de um surto na região oeste da África, que acomete a Libéria, a Guiné e Serra Leoa. Um caso de viajante originário da Libéria foi recentemente registrado na Nigéria. Esse atual surto já produziu, nos três países, um total de 1.323 casos e 729 mortes até 31 de julho.

É possível controlar surtos de Ebola com medidas relativamente simples, como implantar práticas básicas de biossegurança em serviços de saúde e no atendimento aos doentes (isolamento dos pacientes; uso de máscaras, luvas e aventais pelos profissionais de saúde; limpeza adequada de superfícies; entre outras) e, na comunidade, evitar que pessoas tenham contato com o sangue e fluidos corporais dos pacientes.

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