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Categorias: Cidades
| Em 8 anos atrás

Caso Ana Clara: empresária reforça culpa de assassino de Ana Clara

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A empresária Maria Sônia Pereira da Luz, namorada de Luís Carlos Costa Gonçalves, suspeito de matar a menina Ana Clara Pires de Camargo, de 7 anos, afirmou em depoimento à polícia, que foi ela quem buscou o companheiro em um ponto de ônibus próximo ao Câmpus Samambaia da Universidade Federal de Goiás (UFG), na madrugada de quarta-feira (22) e o levou para a casa do irmão dela, no Loteamento Carolina Park, na Região Oeste de Goiânia.

Maria Sônia depôs nesta segunda-feira (6), durante sete horas, na Delegacia Estadual de Investigações Criminais (Deic). De acordo com reportagem do jornal O Popular, o advogado que a representa, Markson Andrade, disse que o suspeito afirmava não ter relação com o caso. Segundo o advogado, Luís Carlos foi encontrado molhado, sujo, desesperado e alegou que estava sendo perseguido por policiais e que teria abandonado o carro para fugir.

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O carro, um Volkswagen Gol prata, foi encontrado próximo ao local onde o corpo da garota também foi encontrado, em um matagal às margens da GO-462, no município de Santo Antônio de Goiás, próximo à Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa).

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De acordo com o advogado de Maria Sônia, ela só percebeu o possível envolvimento do namorado no crime, na manhã de quarta-feira (22), quando estava em um salão de beleza, depois de deixar o namorado na casa do irmão, e viu postagens na internet com a foto e o nome do companheiro, além de receber mensagens de pessoas próximas. Até então, ela sabia apenas que a polícia havia procurado Luís Carlos para entrar na casa que ele mantinha fechada no Residencial Orlando de Morais.

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O delegado que investiga o caso, Kleyton Manoel Dias, do Grupo Antissequestro (GAS), disse que, em nenhum momento, Maria Sônia procurou a polícia para entregar o namorado. Segundo ele, PMs localizaram a mulher e a colocaram em uma viatura, fazendo com que ela os levassem até a casa do irmão, onde Luís Carlos estava escondido.

Luís Carlos foi morto na casa do irmão de Maria Sônia, após uma suposta troca de tiros com a polícia.

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