A menina Ana Clara Pires Camargo, que completou sete anos neste domingo (19), ainda não foi encontrada. A criança foi vista pela última vez no início da tarde de sexta-feira (17), quando saiu de casa para ir à casa de uma vizinha.
Moradores do Residencial Antônio Carlos Pires viram Ana Clara conversando com uma pessoa que dirigia um carro prata, mas de acordo com o delegado titular da Delegacia Estadual de Investigações Criminais (Deic), Valdemir Pereira da Silva, responsável pelas investigações do caso, o carro foi identificado por meio de câmera de segurança e a polícia já conversou com a pessoa que conduzia o veículo. “Tudo indica que não tem nada a ver com o desaparecimento da menina”, disse ele.
Conforme reportagem do jornal O Popular, o delegado Valdemir Silva informa que ainda não há uma suspeita firma sobre o desaparecimento da menina, no entanto, existem três linhas de investigações específicas, que não podem ser adiantadas para não atrapalhar o trabalho da polícia.
No sábado (18), equipes do Corpo de Bombeiros e da Polícia Militar fizeram buscas em uma mata perto da casa de Ana Clara. Segundo o delegado, as buscas no local devem continuar já que a mata não foi totalmente observada. “Pode ser que ela esteja lá, não se sabe. É muita mata”, disse ele. “O tempo todo eu torço para encontrá-la viva. É a única coisa que eu pense”, reforçou Silva.
O pai de Ana Clara, Arlindo Sebastião Camargo, que é subtenente do Corpo de Bombeiros, declarou ontem que ainda não havia nenhuma pista sobre o paradeiro da menina. “O desespero só aumenta. Mas até agora estamos sem saber onde ela está”, afirmou.
Protesto
Ontem (18), familiares de Ana Clara e moradores do Residencial Antônio Carlos Pires fizeram um protesto no setor. Eles caminharam pelas ruas do bairro com cartazes e pediam que a criança fosse devolvida à família.
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