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Caso Alexânia: autor do assassinato de estudante diz ter matado por ódio

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Na manhã desta segunda-feira (6), um adolescente de 19 anos invadiu o Colégio Estadual 13 de Maio, em Alexânia, cidade a 88km de Brasília e matou a jovem, de 16 anos, Raphaella Noviski. De acordo com a titular da Delegacia de Polícia de Alexânia, Rafaela Azzi, o atirador disse sentir ódio da jovem.

Segundo a delegada, o atirador, Misael Pereira, era vizinho da vítima e informou que o crime foi motivado por ódio. Rafaela contou que o adolescente tentou se aproximar e namorar a jovem, no entanto, não foi correspondido. Devido a isso, ele alega ter criado ódio pela vítima e resolveu matá-la. “Ele disse que era por ódio. Tinha tentado se aproximar algumas vezes e foi rejeitado. Ele contou que o ódio foi crescendo, crescendo…”, conta a titular.

Misael estava de máscara e encapuzado quando pulou o muro do colégio a procura da vítima que cursava o 9º ano do ensino fundamental. Ele entrou em uma das salas e não a encontrou, em seguida entrou em uma segunda sala, sacou um revólver de calibre .32 e disparou cerca de 11 tiros em direção ao rosto de Raphaella. A vítima não resistiu aos ferimentos e morreu no local.

Em seguida, Misael tentou fugir em um veículo Ford/Scort, no entanto, foi abordado e preso em flagrante por Policiais Militares. Com o detido, os policiais apreenderam o revolver utilizado no crime. Do lado de fora do colégio, o comerciante, Davi José de Souza, amigo da família de Misael, esperava por ele em um carro a fim de ajudá-lo a fugir. O homem também foi detido.

De acordo com a delegada, o autor alegou ter juntado dinheiro e comprado a arma em Alexânia, porém não informou a origem do revolver por medo de represália. Segundo a delegada, os próximos passos para a investigação, é saber, de fato, como o atirador teve acesso a escola. “Imagens das câmeras de segurança do colégio será coletada para a investigação”, conta.

A titular, ainda não ouviu os pais da jovem morta e pretende ouvi-los ainda esta semana. Segundo ela, pessoas ligadas a Misael também serão ouvidas.

Para Rafaela Azzi, o crime será tratado como feminicídio, quando a morte são por questões de gênero. “Ficou claro que foi um feminicídio, um crime sexista, diretamente ligado as questões de gênero”, ressalta.

Misael foi encaminhado para a Unidade Prisional de Alexânia, onde permanecerá preso. 

Veja o depoimento de Misael Pereira:

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Larissa Laudano

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