O Cartório do Primeiro Ofício de Notas do Distrito Federal determinou ao presidente nacional do Patriota, Adilson Barroso, que esclareça e prove sobre o quórum qualificado da convenção que promoveu modificações na estrutura do partido.

O evento em questão ocorreu no dia 31 de maio e levantou uma série de ações judiciais partidas do grupo contrário a Barroso, que inclui o vice-presidente Ovasco Resende e o presidente da legenda em Goiás, Jorcelino Braga.

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O documento do órgão de Brasília ainda exige que Adilson Barroso esclareça ou retifique oito pontos antes de efetivar o registro da convenção.

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Veja a nota de exigência na íntegra

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Ao DG, Jorcelino Braga afirmou que Barroso deu um “golpe” no partido e mexeu na estrutura da sigla porque não tinha apoio para continuar no comando. Ele ainda disse que o presidente nacional cometeu um crime com a convenção.

O vice-presidente do Patriota, Ovasco Resende, divulgou nota afirmando que “as manobras feitas pelo atual presidente do partido não atendiam a legislação vigente, tornando a suposta convenção, nula de pleno direito”. Ovasco Resende ainda acrescenta que continuará a “manter total transparência, cumprindo todos os princípios legais”.

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A disputa no partido ganha ainda mais destaque porque o senador Flávio Bolsonaro se filiou ao Patriota e indicou que os demais membros da família, incluindo o presidente Jair Bolsonaro, poderiam integrar os quadros da sigla. Jorcelino Braga também pontuou que não é contra a filiação da família, desde que sejam esclarecidas as condições para a chegada dela.

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