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Categorias: Empresas e Negócios
| Em 8 anos atrás

Carreira: o diferencial está na entrega

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Por  Cyndia Bressan
e-mail: cyndia@ipog.edu.br

Vivemos um mundo dinâmico e desafiador. Especialmente nas empresas os gestores se deparam diariamente com a tarefa de desenvolver pessoas para garantir bons resultados!! O que não é nada fácil!! Desta forma, um tema em alta nas organizações é o conceito de COMPETÊNCIA. 

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Mas afinal, qual o seu significado e, principalmente, como as organizações podem se beneficiar das competências de seus colaboradores? Classicamente o conceito de competência foi desdobrado na sigla CHA, ou seja, Conhecimentos (saber), Habilidades (saber fazer) e Atitudes (querer fazer). Porém, ainda que teoricamente muito abordado, este conceito na prática organizacional não é claramente identificado.

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Por um lado, por dificilmente ser reconhecido pelos gestores não é considerado vantagem competitiva para a empresa, e por outro os colaboradores se perguntam: sou tão competente, mas porque meu trabalho não é reconhecido e nem devidamente valorizado? A resposta pode estar na ENTREGA, sim fazer um bom trabalho com conhecimento e habilidade já não é mais o diferencial, se o mesmo não se transformar em resultados para a organização, ou seja, se não agregar valor ao negócio. E para isso a entrega é fundamental, ela compreende ter o que entregar (competência), saber fazê-lo no momento necessário (visão do negócio e de mercado) e para a pessoa certa (rede social).

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Assim, como no mercado de produtos e serviços a entrega faz o diferencial, no âmbito das carreiras corporativas segue-se a mesma tendência. Vive-se um momento histórico e social de ruptura com os modelos tradicionais de negócios, principalmente, pelo avanço tecnológico, o que possibilita um novo fenômeno de carreira: a urgência em integrar e ser ativo no mundo das redes sociais virtuais.

Um relacionamento profissional carece de ajuda mútua que se mostra poderosa alavanca de carreira, voltamos a precisar de QI (quem indica!) no mundo organizacional, mas com um conceito diferente do apadrinhamento político de antes. Trata-se do QI baseado na competência de entrega, ou seja, ser indicado por alguém, que muitas vezes nem se conhece pessoalmente, mas que lembra do seu nome como referência profissional na área, muito provavelmente porque já presenciou sua competência de entrega ou teve informações confiáveis sobre ela.

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Não é a toa que grandes corporações transnacionais estão investindo cada vez mais em redes de relacionamento, por exemplo a fabricante de automóveis Toyota do Japão desde 2012 contam com uma rede social integrada, espécie de Twitter,  a Toyota Friends, uma rede que possibilita: a troca de mensagens em tempo real entre condutores de carros da Toyota, a conexão direta com a assistência técnica e, também, o acesso a informações sobre o veículo, e contou com um investimento inicial de US$ 5,5 Milhões.

Praticamente todas as empresas significativas em todos os mercados contam com aplicativos para celulares a fim de se aproximarem de seus consumidores e oferecerem experiências diversificadas. Esta é uma competência da empresa que exige de seus colaboradores competências como: criatividade, visão de mercado, domínio das tecnologias, dentre outras.

O mundo corporativo esta repleto de excelentes projetos elaborados por pessoas muito competentes, mas que não se transformaram em diferencial de sucesso na empresa, melhorando seu relacionamento com o mundo e ou resultados financeiros, logo não houve entrega! Nenhuma empresa esta disposta a pagar/recompensar algo que não recebeu, ainda que seu colaborador seja muito inteligente.

Assim, convido o leitor para um chá mais completo e que atenda as expectativas das empresas, clientes, mercado e colaboradores: o CHAE! Entendido como Conhecimentos, Habilidades, Atitudes e Entregas de competências diferenciadas por cada colaborador a fim de contribuir para o resultado do negócio e de toda a cadeia.

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