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Diversas irregularidades foram encontradas no Bloco Cai na Rua, realizado na Praça Cívica, em Goiânia. Uma operação realizada na noite deste domingo (11) pelo Conselho Tutelar e pelo Juizado da Infância e Juventude revelou consumo sem controle de drogas e bebidas. O local foi fechado para quatro dias de festa.

Segundo reportagem do jornal  O Popular, o conselheiro tutelar Valdivino Silveira contou que há venda indiscriminada de bebida no local, menores sozinhos ou acompanhados dos pais embriagados. De acordo com ele, crianças com menos de 3 anos dormiam no chão sob o palco e dentro de caixas térmicas. Adolescente foram socorridos pelo Corpo de Bombeiros em decorrência de coma alcoólico.

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O conselheiro tutelar informou que os organizadores do evento não fizeram nenhum tipo de comunicado oficial sobre a realização do carnaval na Praça Cívica, nem ao Conselho e nem ao Juizado. Os organizadores foram procurados, mas ninguém se responsabilizou pelo evento.

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Ambulantes também se instalaram nas imediações do evento sem nenhum tipo de controle ou fiscalização. Segundo ele, os organizadores do Bloco Cai na Rua cobraram 20% da venda para que as barracas fossem instaladas.

Ainda de acordo com Valdivino Silveira, quando os agentes de proteção da Infância e Juventude solicitaram o alvará de realização do evento várias pessoas evadiram do local. Foi encontrado pelo Juizado um contrato entre Kaleby Ferreira e o DJ que comandava o som, documento que embasou a autuação e pode cancelar o carnaval hoje e amanhã.

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