Com uma relação marcada por idas e vindas com Michel Temer, a presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), Cármen Lúcia, terá de assumir a Presidência na próxima sexta-feira (13).
Com a ausência do emedebista no país, que viajará ao Peru para participar da Cúpula das Américas, ela exercerá o cargo por apenas um dia para evitar que os presidentes da Câmara e do Senado se tornem inelegíveis neste ano.
Segundo a reportagem apurou, Cármen evitará despachar no Palácio do Planalto. Será a primeira vez que ela comandará o Executivo e a segunda mulher a exercer o posto. A expectativa é de que Temer retorne ao Brasil no sábado (14).
O presidente do STF é o quinto na linha sucessória. Com a ausência do presidente, assumiria o vice-presidente. Contudo, o país não tem ninguém na função.
Na sequência, vêm os presidentes da Câmara, Rodrigo Maia (DEM), e do Senado, Eunício Oliveira (MDB).
Os dois, no entanto, serão candidatos neste ano. A lei eleitoral determina que quem assume a Presidência seis meses antes das eleições se torna inelegível.
Para não assumirem o Executivo, Eunício viajará ao Japão e Maia se deslocará ao Panamá.