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Categorias: Brasil
| Em 7 anos atrás

Candidatura de centro vai crescer e estabilizar economia, diz Meirelles

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Uma candidatura de centro vai crescer durante a campanha eleitoral e isso vai estabilizar a economia. A avaliação é do ex-ministro (Fazenda) Henrique Meirelles (MDB), pré-candidato à Presidência, que também disse esperar eventual apoio do PSDB na eleição.

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De acordo com ele, as recentes altas do dólar ocorrem devido principalmente ao efeito dos juros americanos. “Os juros americanos estão subindo e, portanto, atraem mais o investimento para os EUA, para títulos americanos”, disse ele em Ribeirão Preto (a 313 km de São Paulo), onde está nesta quinta-feira (3) para participar de palestra na Agrishow (Feira Internacional de Tecnologia Agrícola em Ação).

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Questionado se as incertezas sobre o cenário político influenciam a questão, disse que sim, e que, cada vez mais, a incerteza política no Brasil irá influenciar os investidores.

“E, se continuasse, não acredito que vá acontecer, até a data da eleição, uma liderança de candidatos dos extremos, certamente nós poderíamos ter uma volatilidade e uma preocupação muito grande nos mercados e, depois, na economia”, afirmou.

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Para ele, porém, uma candidatura de centro vai crescer: “Acredito na nossa candidatura e eu acho que isso vai estabilizar a economia e, ao contrário, pode haver ter até um surto de crescimento no final do ano definida a eleição favoravelmente.”

Meirelles disse ainda, ao ser questionado pela reportagem sobre eventual aliança com o PSDB, que até as convenções conversará com todos os partidos, e que o MDB tomou a decisão de ter um candidato a presidente.

“Estamos trabalhando nessa direção, é a nossa expectativa e, se não houver possibilidade de uma aliança [com o PSDB] no primeiro turno, certamente vamos esperar um apoio do PSDB no segundo turno”, afirmou.

Meirelles, que quer conquistar fatia de eleitorado do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, sob a alegação de que foi o responsável pelo crescimento da economia no governo do petista, disse ainda que a reforma da Previdência é necessária para estancar o aumento de despesas a cada ano.

“Em 2016, 51% do total do orçamento foi despesas de previdência. Em 2017, foi 57%. Em dez anos, será 80%. Evidentemente que isso vai pesando”, afirmou. (Folhapress) 

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