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Candidatura de centro vai crescer e estabilizar economia, diz Meirelles

Uma candidatura de centro vai crescer durante a campanha eleitoral e isso vai estabilizar a economia. A avaliação é do ex-ministro (Fazenda) Henrique Meirelles (MDB), pré-candidato à Presidência, que também disse esperar eventual apoio do PSDB na eleição.

De acordo com ele, as recentes altas do dólar ocorrem devido principalmente ao efeito dos juros americanos. “Os juros americanos estão subindo e, portanto, atraem mais o investimento para os EUA, para títulos americanos”, disse ele em Ribeirão Preto (a 313 km de São Paulo), onde está nesta quinta-feira (3) para participar de palestra na Agrishow (Feira Internacional de Tecnologia Agrícola em Ação).

Questionado se as incertezas sobre o cenário político influenciam a questão, disse que sim, e que, cada vez mais, a incerteza política no Brasil irá influenciar os investidores.

“E, se continuasse, não acredito que vá acontecer, até a data da eleição, uma liderança de candidatos dos extremos, certamente nós poderíamos ter uma volatilidade e uma preocupação muito grande nos mercados e, depois, na economia”, afirmou.

Para ele, porém, uma candidatura de centro vai crescer: “Acredito na nossa candidatura e eu acho que isso vai estabilizar a economia e, ao contrário, pode haver ter até um surto de crescimento no final do ano definida a eleição favoravelmente.”

Meirelles disse ainda, ao ser questionado pela reportagem sobre eventual aliança com o PSDB, que até as convenções conversará com todos os partidos, e que o MDB tomou a decisão de ter um candidato a presidente.

“Estamos trabalhando nessa direção, é a nossa expectativa e, se não houver possibilidade de uma aliança [com o PSDB] no primeiro turno, certamente vamos esperar um apoio do PSDB no segundo turno”, afirmou.

Meirelles, que quer conquistar fatia de eleitorado do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, sob a alegação de que foi o responsável pelo crescimento da economia no governo do petista, disse ainda que a reforma da Previdência é necessária para estancar o aumento de despesas a cada ano.

“Em 2016, 51% do total do orçamento foi despesas de previdência. Em 2017, foi 57%. Em dez anos, será 80%. Evidentemente que isso vai pesando”, afirmou. (Folhapress) 

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Thais Dutra

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