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Candidatos a governos estaduais pelo Novo têm R$ 223 mi em bens

O Partido Novo declarou até o momento à Justiça Eleitoral R$ 223 milhões em bens de candidatos de quatro chapas a governos estaduais. Os patrimônios dos cabeças de chapa e vices variam entre R$ 1,8 milhões e R$ 82 milhões. 

A legenda já registrou os dados de candidatos ao governo de quatro estados: São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Rio Grande do Sul. 

O maior patrimônio declarado é do advogado Marcelo Trindade, que disputará o governo do Rio, de R$ 82 milhões. Ele foi diretor da Comissão de Valores Mobiliários. A lista inclui casa, apartamentos, veículos e investimentos. 

Entre os governadores, logo atrás vem o candidato ao governo mineiro, Romeu Zema. Ele dirige o grupo Zema, que atua em áreas que vão da moda ao setor automotivo, e fatura R$ 3 bilhões ao ano. 

Entre os cabeças de chapa, ainda há o ex-presidente do Banrisul, Mateus Bandeira, candidato ao governo do Rio Grande do Sul, com bens em R$ 26 milhões, e o candidato ao governo paulista, o empresário Rogério Chequer, com patrimônio de R$ 9 milhões.

Para cargos do Executivo, a legenda ainda terá Alexandre Guerra concorrendo ao governo do Distrito Federal e João Amoêdo como presidenciável. No entanto, os valores ainda não estão no site do TSE (Tribunal Superior Eleitoral).

Os dados do partido Novo estão entre os primeiros publicados no site do TSE. Para o governo de São Paulo, por exemplo, além de Chequer, só foi disponibilizado o patrimônio da chapa do PSOL. A candidata ao governo pelo partido é Professora Lisete, com patrimônio de R$ 813 mil, e o vice Professor Maurício Costa, sem nenhum bem cadastrado. 

Apesar do alto patrimônio, os candidatos do Novo afirmam que pretendem fazer campanhas baratas. 

Fundado em 2011, o partido tem como práticas não usar recursos do fundo partidário e selecionar seus filiados, excluindo aqueles que tenham sido condenados com sentença transitada em julgado ou de órgão colegiado em casos de violação de direitos fundamentais, improbidade administrativa e abuso de poder político e econômico.

As ações partidárias são financiadas por meio de doações, e a prestação de contas é divulgada no site do partido, que em março tinha em caixa cerca de R$ 5,7 milhões.

Na arrecadação por crowdfunding, Amoêdo, estreante na corrida ao Planalto, é o segundo que mais angariou fundos dentre os presidenciáveis, com mais de R$ 265 mil, atrás apenas de Lula.

Na TV e no rádio, o partido estima que o presidenciável terá de 5 a 10 segundos de propaganda. Para superar isso, o ex-CEO do Flamengo e coordenador da campanha de Amoêdo, Fred Luz, aposta nas redes sociais e na mobilização de voluntários. (Folhapress)

Thais Dutra

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