Um dos candidatos da base governista ao Senado Federal, o presidente do PSD Vilmar Rocha revelou em sabatina promovida pelo Diário de Goiás e Rádio Bandeirantes Goiânia nesta quarta-feira (14/09) que apesar de já ter mantido agenda conjunta com o governador Ronaldo Caiado (União Brasil) e até com outros concorrentes pela própria aliança – citou o delegado Waldir Soares – a partir de agora irá priorizar campanha solo.
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O candidato foi o primeiro entrevistado da série de sabatinas com postulantes ao Senado Federal que os veículos estão promovendo. Vilmar tornou a criticar a proposta das candidaturas avulsas. Para o professor, a medida é democrática, mas não é bom para o contexto que Goiás vive, haja vista que pode beneficiar algum nome da oposição. O ex-governador Marconi Perillo (PSDB) lidera as pesquisas e o empresário Wilder Morais (PL) tem crescido nas pesquisas.
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Vilmar não acredita que os três candidatos atrapalhem a condução de trabalhos de campanha do governador Ronaldo Caiado. Por outro lado, poderá representar dificuldades futuras. “Não será confortável para a governabilidade. Pode ser eleito um senador da oposição e ele poderá ter dificuldades de governabilidade e não ter um senador ao lado dele. Esse é o problema. Agora para a campanha, não”, salientou.
Voos solos para a campanha
Diante do impasse das múltiplas candidaturas, Vilmar Rocha decidiu que vai rumar a partir de agora para uma agenda separada dos outros candidatos. Não que tivesse dificuldades em dividir palanque com outros nomes. Na sabatina do Diário de Goiás em conjunto com a Rádio Bandeirantes Goiânia, Vilmar ressaltou que é um homem que não tem vaidades. “Eu sou muito diplomático e tranquilo em relação a isso”, pontuou.
“Me encontrei duas ou três vezes com o delegado Waldir. Com o outro candidato, nunca encontrei”, destacou sem mencionar o nome do presidente do Progressistas Goiás, Alexandre Baldy – “o outro candidato”. Sobre o delegado – que pontua a frente nas pesquisas, não há o que reclamar. “Com ele trato normalmente, numa boa. Até porque ele foi meu eleitor em 2014. Ele me apoiou naquela época”, complementou.
Como seria então essa agenda solo? “A partir de agora eu vou fazer a minha própria agenda, já estou fazendo isso com uma agenda forte aqui e no interior. Uma agenda própria minha, mais do que ficar acompanhando a agenda majoritária do governador.”, explicou.
Contra o orçamento secreto
Pratica adotada na em meio a última metade da atual gestão federal, Vilmar Rocha se colocou contra ao que ficou conhecido como “orçamento secreto” e disse que, caso eleito, atuará para que a prática possa acabar.
De acordo com o senatoriável é uma prática que deve ser banida da política. “Não pode existir. Eu não quero saber do orçamento secreto, eu quero tudo transparente. Na área publica e na República, tem de ser tudo transparente”, destaca.
Vilmar também ressaltou que vai atuar para que na conversa e diálogo, possa acabar com a prática. “Vou votar contra, vou ficar contra e não vou usar o orçamento secreto e vou tentar conversar e conversar com os senadores”, pontuou.