Categorias: Política

Candidato ao Senado pelo PCB critica atuação da PM e sistema carcerário

Antônio Neto, candidato a senador pelo PCB, defende a desmilitarização da Polícia Militar (PM), para criação de uma polícia única, com caráter investigativo, e critica o sistema carcerário brasileiro. “A PM é um resquício da ditadura numa lógica de guerra. Faz o extermínio de pessoas, principalmente pobres e negras. A imensa população carcerária, que entope as prisões, é feita apenas de jovens pobres e negros”.

Em entrevista à Rádio CBN Goiânia nesta terça-feira (19), Antônio Neto afirmou também que é contra a redução da maioridade penal. “A questão da Segurança Pública se encaixa em um direito básico da população. Está relacionada à saúde, educação, moradia, transporte. Priorizando essas questões sociais como forma de prevenção, já é um primeiro passo para resolver o problema da segurança”.

Além disso, o candidato falou sobre as propostas do partido, como desmercantilização da vida, ou seja, fazer com que os direitos básicos deixem de ser “objetos de compra e venda”, reverter as privatizações e dar mais poder à popular, voltando a democracia representativa para a direta. “O objetivo do PCB é fazer uma transformação radical na sociedade, com um mundo mais justo, onde não haja ricos e pobres e o fim da propriedade privada e do Estado. Isso são propostas de longo prazo. São necessárias e possíveis”, explica.

Antônio também critica o processo eleitoral, que considera não ser democrático. “Ele está montado de uma forma a manter a coisas como estão e a desfavorecer, por exemplo, quem questiona a ordem estabelecida. Tanto é que até o tempo de propaganda em TV e rádio é desigual para os candidatos”. E levanta a bandeira: “Queremos uma nova maneira de democracia, a direta. É uma forma, inclusive, de combater a política de troca de favores”.

Sobre a Educação, o candidato diz que “independente da esfera de governo, o trabalhador deve ser valorizado”. “Tem que haver a valorização de todos os profissionais envolvidos na educação, não só dos professores. O administrativo, por exemplo, recebe um valor abaixo do salário mínimo, o que é ilegal”.

Além disso, de acordo com Antônio Neto, medidas como o Plano Nacional de Educação devem ser aprovadas e implantadas imediatamente. “Precisamos de reformas nas escolas, melhores condições de trabalho, destinação de 10% do Produto Interno Bruto (PIB) à educação e aprovação do Plano Nacional de Educação que vem sendo enrolado no Congresso Nacional, mais autonomia e menos ingerência nas escolas”.

 

 

Thais Dutra

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