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Câncer de boca: especialistas alertam sobre a importância do diagnóstico precoce

Na Semana Nacional de Prevenção do Câncer Bucal, que acontece de 5 a 9 de novembro, previsto na Lei nº 13.230/2015, a população brasileira é convocada, desde o ano de 2015, a abrir a boca para prevenir a doença que é mais comum do que se imagina.  

De acordo com o Ministério da Saúde, o câncer de boca é mais prevalente entre os homens e 70% dos casos são diagnosticados em pessoas com idade superior a 50 anos. A estimativa de novos casos de câncer de boca para 2018, segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA), é de 14,7 mil, sendo 11,2 mil homens e 3,5 mil mulheres. Já o câncer de lábio é mais comum em pessoas brancas e ocorre mais frequentemente no lábio inferior.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) alerta que a prevenção pode ajudar a reduzir a incidência de câncer em até 25% até 2025. Um número bastante significativo. Atitudes como abstenção do fumo e do consumo de bebidas alcoólicas, dieta balanceada e saudável, além da boa higiene oral diminuem as chances de desenvolver a doença. O câncer bucal afeta os lábios e o interior da cavidade oral. Na parte interna da boca devem ser observados gengivas, bochechas, céu da boca e língua. 

Câncer de boca: prevenção começa no dentista

Além de manter a boa higiene bucal, é de extrema importância ter consultas frequentes com um dentista. O cirurgião-dentista Luís Francisco Gomes Reis, que atua na área há 25 anos, destaca as causas dessa doença que, muitas vezes, se manifesta de forma silenciosa.  “O câncer bucal pode ser hereditário, mas tem também outras causas. A mais comum pode ser agentes agressores, como o consumo excessivo de bebidas alcoólicas, fumo e alguns traumas como próteses fraturadas, além da falta de higiene”, esclarece.

O dentista destaca que, para um diagnóstico precoce, é preciso que ambos fiquem atentos: paciente e dentista. Diante de qualquer anormalidade, como feridas na boca e sangramento que perdure por mais de 15 dias, é necessário procurar ajuda profissional. O diagnóstico precisa ser minucioso para que o tratamento adequado seja iniciado no tempo mais breve possível. “Se o diagnóstico for precoce, melhores serão os resultados do tratamento”, garante o especialista. O tratamento depende de cada paciente e do tipo de câncer que foi diagnosticado. Em alguns casos, há necessidade de remoção do tumor, quimioterapia e radioterapia.

Assim, fica o alerta. É aconselhável evitar o hábito do fumo e consumo de bebidas alcoólicas, manter a higiene em dia, observar periodicamente a condição das próteses, para quem faz uso, e ficar atento a traumas e danos na boca. Não esquecer de comparecer regularmente ao dentista. (Educa Mais) 

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Thais Dutra

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