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Campanhas são chave no combate à exploração sexual de crianças, diz diretora de instituto

Trazer ao conhecimento geral o problema da exploração sexual infantil é um dos instrumentos-chave no combate a essa prática criminosa -e campanhas publicitárias são uma das principais armas na conscientização do público.

“A sociedade se revolta com o abuso sexual de crianças, mas ela não enxerga tão bem a questão da sua exploração”, diz Luciana Temer, diretora-presidente do Instituto Liberta.

Ela conta que o instituto que preside já nasceu, no último mês de janeiro, com foco em estratégias de comunicação e ergue como principal bandeira a conscientização da população.

Campanha idealizada pelo Liberta foi veiculada em jornais, revistas e TV nas últimas semanas, expondo dados relacionados à exploração sexual infantil no Brasil.

“Estima-se que, a cada 24 horas, 320 crianças sejam exploradas em todo o país”, diz a campanha, que termina informando o telefone do Disque-Denúncia. “Queríamos que a primeira campanha fosse um apelo à denúncia”, afirma Luciana.

Um dos programas centrais da ONG Childhood Brasil, que também trabalha com o tema, é voltado especificamente a caminhoneiros, considerados vetores frequentes de violência sexual contra crianças.

O programa Na Mão Certa, que tem apoio de grandes empresas do setor, como CCR e Grupo EcoRodovias, produz peças publicitárias e materiais de divulgação para conscientizar motoristas sobre o problema.

O projeto também desenvolve pesquisas e mapeamentos, como o que encontrou, entre 2013 e 2014, quase 2.000 pontos vulneráveis de exploração de crianças nas rodovias brasileiras.

Vídeo publicitário desenvolvido pela Secretaria do Trabalho e Desenvolvimento Social do Paraná também vem alertando para o problema com foco nas estradas. Nele, uma boneca do tamanho de uma criança é negociada com um motorista de caminhão, que termina a peça passando a mão na perna da menina de plástico.

“Crianças e adolescentes vítimas de exploração sexual sofrem caladas, mas você pode falar por elas”, anuncia a voz feminina que narra o filme, que termina dizendo: “não desvie o olhar desse risco”. (Folhapress)

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Thais Dutra

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