Candidata ao governo do Paraná pelo PT, a senadora Gleisi Hoffmann atropelou a Receita Federal e ganhou o coração dos… paraguaios. Em visita recente ao presidente Horácio Cartes, prometeu que o governo federal reverteria resolução da Receita que reduziu de US$ 300 para US$ 150 a cota de importação por turista nas cidades paraguaias. O caso, que evidencia-se eleitoral, também agrada à economia paranaense da região de fronteira, que previa queda drástica no setor de turismo de compras. O lobby deu certo. Por pressão da Casa Civil – onde Gleisi foi ministra – a resolução foi revogada no dia seguinte. Valerá a partir de 2015.
Participaram da reunião o diretor de Itaipu, Jorge Samek, e o candidato ao Senado pela chapa, Ricardo Gomyde (PCdoB). Como Gleisi, eles nada têm a ver com o assunto.
A especialista
“Esta medida será suspensa, não estará em vigência”, prometera ao jornal paraguaio ABC a candidata ao governo do Paraná, que não é a ministra da Fazenda.
Depois, sumiço
Procurados pela Coluna, Samek e Gomyde não foram encontrados. A assessoria de Gleisi não respondeu.
Mais um
Marina Silva não conseguiu ainda, com toda a mobilização conhecida, oficializar a sua REDE. Mas o Partido Novo já se registrou no TSE há poucos dias, com 500 mil assinaturas. Se vai ser endossado pelo tribunal, a conferir.
Lealdade é isso aí
Ex-modelo, Maurício Requião, filho do senador candidato ao governo do Paraná, tentará vaga de deputado estadual. O pai o festeja no Twitter como herdeiro da formação ideológica e leal. É verdade. Maurício comprou a briga e dentro do Senado também implicou com repórter da Rádio Band que teve o gravador quebrado pelo pai.
Calma, gente
Enquanto muitos pregam a paz nas ruas e na política, surgiu o movimento na internet no site defesa.org que prioriza a frase ‘Eu só voto em candidato pro-arma’.
Ponto Final
Até o fechamento da Coluna, Tel Aviv e a Faixa de Gaza ainda existiam no mapa mundi.
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Com Equipe DF, SP e Nordeste