O Caminhoneiro preso por abusar sexualmente de uma criança de 10 anos de idade foi assassinado na cadeia pública de Goianira. Levy Gideão Batista, 53, anos foi preso na quarta-feira após ser constatado no posto de saúde do município que a criança está grávida.
Apos a prisão, Levy foi colocado em uma cela com detentos que cometeram crimes de perfil parecido, mas esses detentos o agrediram e os agentes logo que perceberam retiraram ele da cela, acionaram o Samu, mas o caminhoneiro não resistiu aos ferimentos.
Em entrevista à Rádio 730, o delegado de Goianira, Ariel Oliveira Martins, afirmou que Levy foi preso por volta das 22h e às 0h40, já estava morto. Ele destacou que foi aberto um inquérito para apurar a morte do detento, mas disse que não se pode dizer ainda que houve negligência com o criminoso. Ainda segundo o delegado, em depoimento, Levy e a mãe da criança afirmaram que tinha ciência do crime que cometiam.
A mãe da menina de 10 anos também esta presa em Goianira, por ter consentido com os abusos sexuais, mas deve ser transferida para outro local.
O caso
Em entrevista a Rádio CBN o delegado que investiga o caso de abuso destacou que o caminhoneiro morava na casa da menina, mas não tinha relação afetiva com mãe da criança. O conselheiro tutelar que foi acionado pela unidade de saúde, Enielson Limiro destacou que a criança afirmou que era a esposa do caminhoneiro e que o relacionamento entre os dois começou quando ela tinha seis anos de idade.
Nota da secretaria de segurança pública
A superintendência de administração judiciária informa que a morte do caminhoneiro Levi Gideão Batista da Silva, de 53 anos, ocorreu nesta quinta-feira (21/04), na Cadeia Pública de Goianira. Suspeito de estuprar e engravidar uma criança de 10 anos, ele foi preso na quarta-feira (20/04), e estava em uma cela com detentos que cometeram crimes de perfil parecido. Levi foi agredido pelos demais e presos e, imediatamente, retirado do local. Uma equipe do Samu foi chamada, o caminhoneiro acabou morrendo. O ocorrência será investigada. A mãe da criança, que teria consentido com os abusos sexuais praticados por Levi, também está detida na unidade, mas deve ser transferida para outro local.
Atualizada às 12h
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