Trabalhadores da Educação que ocupam a Câmara Municipal de Goiânia decidiram permanecer o espaço.
Os servidores em greve decidiram continuar em greve e também em manter a permanência no plenário da Casa. A decisão foi tomada pelos ocupantes durante assembleia. De acordo com o professor Silas Santana, os trabalhadores vão resistir o quanto puderem.
Enquanto de um lado, os ocupantes decidiram permanecer no plenário, do outro, vereadores querem a desocupação do espaço. O presidente da Câmara, Clécio Alves, argumenta que ainda aguarda que a justiça tome medidas para desocupar o espaço.
Ele informa que manterá medidas como: corte de energia e água em horários em que a Câmara Municipal não estiver em funcionamento.
Os ocupantes da Câmara estão insatisfeitos com o prefeito Paulo Garcia. Eles alegam que o chefe do poder executivo não cumpriu com os compromissos firmados com a categoria na última greve.
O professor Antônio Gonçalves justifica que a Câmara foi ocupada e não o Paço Municipal, pois nada foi planejado, que a ocupação foi espontânea. Outro argumento foi de que o poder legislativo tem responsabilidade ao negar o pedido de impecheament do prefeito Paulo Garcia.