O presidente do Instituto Municipal de Assistência à Saúde dos Servidores de Goiânia, Jefferson Leite, terá de ir à Câmara dos Vereadores prestar esclarecimentos aos parlamentares sobre a crise que o órgão tem passado ao longo dos últimos meses. Doze vereadores aprovaram requerimento do petista Mauro Rubem nesta terça-feira (30/03) e a expectativa é que Leite compareça ao parlamento na próxima semana. Assessoria do órgão afirma que ainda não foi notificada.
“Ele precisa responder como o Imas vai voltar para normalidade. Como os prestadores vão receber os atrasados e principalmente, voltar o atendimento e a normalização. Certamente ele estará aqui até a semana que vem respondendo às perguntas”, pontuou Mauro Rubem no ato de convocação do presidente do órgão. De acordo com o parlamentar, o ato é a continuidade da luta para que “o Imas se normalize”.
Em contato com a assessoria do Imas, a reportagem do Diário de Goiás ouviu que o órgão ainda não foi notificado e que, assim que a convocação acontecer, irão se manifestar.
Leite quer seis meses para colocar ‘casa em ordem’
Em entrevista ao Diário de Goiás, o presidente do Imas disse que pretende colocar o órgão em ordem dentro dos próximos seis meses e que no primeiro bimestre frente ao órgão, já fez ‘coisas interessantes’.
De acordo com Leite, os pagamentos do órgão agora são feitos por ordem cronológica como devem ser feitos. “O primeiro grande desafio concluí ele na semana passada que foi colocar os pagamento do Instituto respeitando uma ordem cronológica. O meu primeiro ato quando assumi no dia 4 de fevereiro foi suspender os pagamentos que estavam previstos e regularizá-los em ordem cronológica. Tinha prestadores que estavam prestes a receber o mês de outubro de 2021 e outros que sequer haviam recebido janeiro de 2021”, pontuou.
Os próximos seis meses serão definidores para a continuidade da gestão. “Imagino que com seis meses a gente possa ter uma visão melhor do instituto como um todo. Ter um instituto mais enxuto, onde você consegue compatibilizar receita e despesas, onde eu gasto dentro da minha realidade, ter um trabalho de auditoria mais presente, um trabalho de regulação mais presente, tudo isso precisa ser feito do IMAS”, avalia.