Para conter o avanço do coronavírus na cidade das águas quentes, Caldas Novas pretende publicar nos próximos dias um decreto que irá impor novas restrições ao município e aumentará a fiscalização da prefeitura em bares, restaurantes e redes hoteleiras. A ideia não é fechar a cidade para turistas, no entanto, pousadas e hotéis deverão limitar o número de quartos para hospedagens. Quem garante é o secretário de Saúde da Prefeitura, Angelo Paulo da Silva.
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O titular da pasta não vê, no momento, necessidade de fechamento da cidade para turistas. “Não vamos fechar. Até porque não há necessidade de fechar os hotéis. Mas nós reunimos com a rede hoteleira e comercial e falamos sobre a problemática de Caldas que não é apenas de Caldas Novas mas do Brasil e do Mundo e levamos à eles a terem consciência e vão nos ajudar a fazer esse monitoramento dentro dos Hotéis”, em entrevista ao Diário de Goiás.
No entanto, haverá uma restrição da capacidade hoteleira para o recebimento de turistas. “Agora, nós estaremos reduzindo o número de hóspedes”. Ele pontuou que um decreto da gestão anterior “não foi seguido à risca”.
Novo decreto irá impor mais restrições
Angelo salientou que irá analisar o decreto que o governador Ronaldo Caiado (DEM) emitiu ontem sobre a “lei seca” nos municípios goianos, mas já antecipou que um novo documento deverá ser publicado com mais restrições e que fiscalizará de forma intensa os estabelecimentos comerciais da cidade. “Agora, vamos intensificar a fiscalização em hospedagens, condomínios e áreas comuns, será fiscalizada e terá diminuído o horário dela. Vamos fazer isso na prática. Não somente um decreto ou anúncio. Faremos isso na prática tanto que aumentamos o número de fiscais da vigilância sanitária, montamos uma operação para fazer isso”.
Segundo ele, a situação vivida em Caldas Novas hoje é reflexo de um “afrouxamento” nas medidas de contenção ao novo coronavírus que a cidade viveu no fim do ano. “O que a gente está colhendo em Caldas Novas é a frouxidão da Vigilância no final do ano. A liberação de festas como o Natal e o Réveillon, como se diz, a conta chegou. A lei da semeadura, tudo que planta colhe e agora estamos colhendo. Por isso que nós vamos intensificar agora para que não se instaure um caos na nossa saúde”, destacou.