Brasília – A Caixa Econômica Federal continuou, em agosto, no topo da lista das instituições com maior volume de reclamações em relação ao tamanho do seu conglomerado. De acordo com o ranking, divulgado nesta terça-feira, 15, pelo Banco Central, o total de pontos recebidos pela Caixa, em agosto, caiu de 12,85 para 10,94, mas, mesmo assim, a instituição manteve a liderança na lista.
O resultado é proveniente de 842 reclamações consideradas como procedentes pelo BC, de um total de 76,952 milhões de clientes. Essa classificação por pontos é gerada com base em um índice que leva em conta instituições que receberam o maior volume de queixas de usuários de seu serviço em relação ao total de clientes. Todas são avaliadas pelo BC pelo seu conglomerado.
O Bradesco manteve a segunda colocação no ranking de queixas em agosto. A instituição recebeu 833 reclamações consideradas procedentes, o que levou o banco a receber 10,90 pontos, ante 12,80 pontos registrados em julho. O Bradesco tem 76,380 milhões de clientes.
O Banco Itaú, que ocupava em julho a quinta colocação na lista divulgada pelo BC, subiu para o terceiro lugar, com um índice de 6,84 pontos (6,91 pontos de julho). O conglomerado recebeu 407 reclamações e tem um total de 59,422 milhões de clientes.
Na quarta posição, com 6,75 pontos (7,12 pontos em julho) continua o Santander. Foram registradas em agosto 221 reclamações consideradas procedentes pelo BC. A instituição tem um total de 32,729 milhões de clientes.
Na quinta posição aparece o HSBC, com 6,04 pontos. Em julho, o conglomerado ocupava a terceira posição, com 7,56 pontos. De acordo com os dados do ranking divulgado pelo BC, em agosto, o HSBC recebeu 76 reclamações. A base de clientes da instituição é de 12,579 milhões.
Em agosto, o total de queixas feitas ao BC e consideradas com fundamentação foi de 3.581. O número é menor que as 4.062 reclamações registradas em julho. A queixa mais comum continua sendo a restrição à realização de portabilidade de operações de crédito consignado relativas a pessoas naturais. O total de reclamações relativas a esse item diminuiu, no entanto, de 807 em julho para 580 em agosto.
Na segunda posição entre os motivos da reclamação, continua a crítica sobre irregularidades relativas à integridade, confiabilidade, segurança, sigilo ou legitimidade das operações e serviços relacionados a cartões de crédito. Foram 422 queixas relativas a esse item (492 em julho). O terceiro lugar foi mantido com cobrança irregular de tarifa por serviços não contratados, com 318 queixas (409 em julho).
A quarta colocação também continuou com débito em conta de depósito não autorizado pelo cliente, com 299 reclamações (341 em julho). Outras irregularidades relativas à integridade, confiabilidade, segurança, sigilo ou legitimidade das operações e serviços manteve-se na quinta posição, com 262 queixas (240 em julho).
(Estadão Conteúdo)