O governador, Ronaldo Caiado (DEM) voltou a destacar nesta quarta-feira (09/12) que Goiás e os demais estados seguiram o calendário de vacinação que será divulgado pelo Ministério da Saúde. Segundo o democrata esse cronograma deverá ser divulgado ainda hoje. No entanto, destacou que os insumos e materiais de apoio para imunização da população goiana já foram adquiridas. “O Estado [de Goiás] está à frente em ter adquirido os materiais e insumos para vacinação”, pontuou em entrevista à TV Anhanguera.
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“Vamos ser bem diretos e explicativos: o Plano Nacional de Imunização é uma prerrogativa única do Ministro da Saúde, do Ministério da Saúde. Cabe ao Estado de Goiás e tudo isso já está monitorado, os lugares onde nós poderemos fazer a vacinação de acordo com o tipo da vacina com as exigências de cada uma da vacina e ao mesmo tempo com a compra já de seringas, agulhas e EPI’s. Aquilo que é obrigação do Estado, o Estado está à frente em ter adquirido os materiais e insumos para iniciar a vacinação”, pontuou.
Por fim foi categórico ao dizer que não existe vacinação regionalizada e explicou como será definido o grupo “emergencial”. “Não tem vacinação do Estado de Goiás, São Paulo ou Acre. Existe vacinação que será feita pelo Ministério da Saúde, distribuído aos Estados, de acordo, com aqueles grupos identificados como prioritários, seja por idade, ou por estarem à frente do processo da pandemia nas UTI’s nos ambulatórios e também a equipe de Segurança Pública – aqueles que estão nas ruas”.
Doria agiu de forma irresponsável e mesquinha
Caiado voltou a criticar o governador João Doria. O tucano tem feito lobby por uma possível vacinação regionalizada. O democrata não poupou críticas à atitude do paulista taxando sua atitude de ‘irresponsável, desrespeitosa e mesquinha’.
“O calendário será apresentado hoje pelo ministro da Saúde. Aos Estados, o Estado pode comprar a vacina, vai criar a sua política de vacinação? Não, não existe isso. Isto que foi colocado na rede social do governador de São Paulo é de uma irresponsabilidade, mesquinhez, desrespeito aos seus colegas governadores e à toda a população brasileira. Não existe vacina de São Paulo, não existe vacina do Rio de Janeiro. Não podem querer criar no Brasil uma realidade em que existe um Estado que tem pessoas de uma primeira categoria.”