O governador Ronaldo Caiado(DEM) formalizou nesta segunda-feira (18/1) a sanção da lei que dispõe sobre o fim da obrigatoriedade da rescisão do contrato dos professores temporários após um período de dois anos de trabalho na rede pública estadual de ensino.

Após a medida ser aprovada pela Assembleia Legislativa de Goiás (Alego), em 15 de dezembro de 2020. Com a mudança, o período de contratação passa de dois para três anos e conta com a possibilidade de prorrogação para cinco anos de duração.

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Ainda na mesma solenidade, o governador sancionou a lei que define novos valores para a remuneração dos professores temporários do Magistério estadual, reajustando os vencimentos de acordo com o Piso Salarial Nacional, hoje no valor de R$ 2.886,24.

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Para a titular da Secretaria de Educação do estado de Goiás, Fátima Gavioli, as duas conquistas são importantíssimas.

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“O fim da quarentena e a elevação dos salários foi um ato de coragem do governador de Goiás, que desde o início de sua gestão tem demonstrado, na prática, seu carinho e cuidado com a área educacional”, ressaltou.

Gavioli disse também que seria insensível não pagar o mesmo salários para todos os professores.

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“Como é possível para um gestor público permitir que um professor faça o mesmo serviço que seu colega e, no final do mês, receba um salário bem inferior?”, pontua.

Ronaldo Caiado destacou o trabalho dos professores e disse que o momento que mais o estado precisou dos educadores, estes responderam.

“O apoio de vocês veio em um dos momentos mais difíceis que enfrentamos no Estado. Vocês acreditaram e confiaram no governo e, assim, ajudaram na governabilidade do Estado”, destacou o governador.

O governador, por lei, elevou os vencimentos de 12.486 profissionais na rede estadual de ensino. Estes valores serão pagos já a partir da folha de janeiro de 2021. Com isso, segundo o governo, corrige-se uma iniquidade, já que há anos os professores temporários cumprem a mesma carga horária dos efetivos, contudo recebiam salários inferiores.

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