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Política
| Em 4 anos atrás

Caiado reforça que cidades em situação de calamidade devem adotar decreto estadual

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O governador Ronaldo Caiado afirmou nesta quarta-feira (17) que os municípios que estiverem inseridos em regiões que estão em situação de calamidade devem adotar, na íntegra, o decreto estadual que estabelece o revezamento 14×14.

Em entrevista à TV Anhanguera, o governador disse que não há “ação direcionada a A ou B”. Ele citou ainda o acórdão do Supremo Tribunal Federal (STF), que dá autonomia aos municípios para designarem suas regras, mas também garante poder ao estado em momentos mais drásticos.

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“O ministro Fux já julgou essa matéria no STF. Quando o estado é de calamidade o que prevalece é uma regra única. Não tem como, se você não tem leitos suficientes, você não pode ter um regramento numa cidade e um regramento em outra cidade. O colapso é generalizado”, afirmou. “Eu, como governador do estado, tenho independência para cumprir as regras conforme aqui determinam tanto as pesquisas que estão sendo feitas como também os trabalhos científicos que estão demonstrando que é o melhor caminho”, completou.

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Aparecida de Goiânia é uma das cidades que manteve seu decreto com o escalonamento regional intermitente. Sem citar o município diretamente, Caiado afirmou que “nenhuma cidade pode querer achar que tem um outro regramento ou protocolo que não seja o mesmo estipulado para todos”.

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O governador reforçou que o momento é de colapso e, por isso, as regras são iguais para todos. “Se nós estamos vivendo uma situação de calamidade, prefeito não pode cada um criar o seu protocolo. Primeiro ponto. O regramento é único e a regra foi baixada pelo decreto na data de ontem, começando a valer hoje”.

Justiça

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Caiado disse que, para quem não seguir a determinação, pode haver responsabilização judicial. “Cabe ao Ministério Público essas ações e o poder judiciário decidir sobre aqueles que não queiram cumprir aquilo que o decreto determina. Este poder é o poder é prerrogativa tanto do Ministério Público quanto do Poder Judiciário”. 

Mais cedo, o procurador-geral de Justiça, Aylton Vecchi, em entrevista à Rádio Bandeirantes Goiânia, também disse que os prefeitos devem seguir a normativa estadual.

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