O governador Ronaldo Caiado (União Brasil) reuniu na manhã desta sexta-feira (30/06), prefeitos e integrantes da bancada goiana no Congresso Nacional, entre senadores e deputados federais para voltar a criticar e discutir a reforma tributária que está em tramitação em Brasília. Entre outros assuntos, ele pediu para que o Governo Federal tivesse a ‘responsabilidade’ de iniciar o debate revisionando os próprios impostos e revelou detalhes de uma conversa que teve com a ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet (MDB).

“É importante que a União tenha a responsabilidade de iniciar a reforma pelos impostos federais. Se existe um custo Brasil, é pela tributação que nos é imposta também por um volume alto do que os empresários e todos nós contribuintes pagamos”, salientou o governador diante de uma plateia com inúmeros deputados federais, além do senador Vanderlan Cardoso (PSD) que já foi seu opositor, mas se fazia presente. O parlamentar prometeu lutar contra o texto.

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Caiado também revelou uma conversa que teve com Tebet quando a ministra esteve em agenda em Goiânia e Aparecida de Goiânia há duas semanas. O governador destacou que ao ser perguntado por Simone sobre o texto, destacou sua posição fazendo uma comparação: a reforma tributária tira incentivos que foram capazes da política, enquanto prefeita de Três Lagoas, no Mato Grosso do Sul, transformar o município.

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“Outro ponto relevante foi a oportunidade de receber aqui a ministra Simone Tebet. Ela me perguntou sobre a situação em Goiás e por que a nossa posição. Falei para a ministra, ‘ninguém melhor do que você para poder me responder. Se você fosse prefeita de Três Lagoas, como você foi. No seu governo, onde o Mato Grosso do Sul também fazia a mesma prática de incentivos de Goiás, idênticos. Se fosse cancelado lá, você teria tido a condição de transformar Três Lagoas no maior centro mundial hoje de indústrias de celulose do mundo.”

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De acordo com Caiado, a ministra consentiu e o apoiou. “Você tem razão” teria dito ao governador. “Agora, o que nós temos que saber é que nós não podemos, de um ponto, esse é comum a todos nós. Eu acho que nenhum prefeito e prefeita aqui quer perder a sua capacidade de gerir a sua cidade com a capacidade criativa que todos vocês têm”, salientou aos participantes da audiência.

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