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Política
| Em 4 anos atrás

Caiado rebate críticas sobre redução de incentivos fiscais e diz que luta para manter indústria automobilística passa pelo Congresso

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O governador Ronaldo Caiado afirmou nesta segunda-feira (27), quando questionado sobre a permanência da fábrica da Mitsubishi em Catalão, que a incerteza da sobrevivência das indústrias automobilísticas em Goiás não estão ligadas à mudança na política de incentivos fiscais estaduais, mas à mudança na legislação que proibiu estados do Centro-Oeste de concederem incentivos dos quais hoje as montadoras gozam.

Pela redação da MP 843 de 2018, apenas o Nordeste poderia conceder esses incentivos, colocando em dúvida a permanência das indústrias do setor em Goiás.

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“A luta que estamos fazendo para a sobrevivência das indústrias automobilísticas no estado não é especificamente o incentivo fiscal. Tem um certo erro de avaliação em relação a isso. O que se tem e está colocando em risco as montadores de Goiás não é a mudança que foi feita no Fomentar/Produzir. O que está colocando em risco é uma lei aprovada no Congresso Nacional que retira de Goiás o direito de ter os mesmos incentivos das montadoras do Nordeste”, afirmou Caiado.

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O governador revelou ainda que a bancada de parlamentares goianos tentará reverter essa decisão, incluindo na MP 987, em discussão na Câmara, os estados do Centro-Oeste na possibilidade de oferta de incentivos. “Temos acordo da nossa bancada junto ao deputado André de Paula, que é o relator da matéria, para dar igualdade de tratamento ao Centro-Oeste”, contou. “Esperamos, nos próximos dias, que possamos incluir o estado de Goiás até 2025 e com isso resolvendo, dando condições igualitárias com as montadoras do Nordeste”, concluiu, citando que as automobilísticas goianas estão expandindo produção.

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O prefeito de Catalão, Adib Elias, defendeu a reformulação dos programas de incentivos fiscais promovida pelo governo Caiado. “Quando o Ronaldo pediu um pouco do incentivo fiscal para ajudar as pessoas de Goiás, começou-se a dizer que Piracanjuba, Mitsubishi, Anápolis iam embora. Qual empresa foi embora de Goiás? Nenhuma. Sou a favor de incentivos fiscais, mas não pode que 7 milhões de pessoas trabalhem para 200 ficarem ricas no estado”, afirmou.

Adib também fez coro a Caiado no pedido para que o Centro-Oeste tenha o mesmo direito do Nordeste. “Ou coloca igualitariamente ou tira de lá”.

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