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Cidades
| Em 3 anos atrás

Caiado quer saber detalhes sobre venda da Enel em Goiás

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O governador Ronaldo Caiado (União Brasil) disse a empresários nesta terça-feira (26/04) que quer acompanhar de perto as conversas sobre uma eventual venda da Enel em Goiás. “Precisamos participar dessa discussão. É fundamental para Goiás. Precisamos de saber de que maneira está sendo vendida, que maneira está sendo vendida, como vai ser vendida? Quais os compromissos de investimentos que a nova empresa terá para o estado de Goiás?”, indagou.

Para Caiado, além da companhia italiana não ter conseguido cumprir com seus objetivos iniciais, provocou uma estagnação e reclamações por todos os cantos do estado. “Porque não conseguiu cumprir todos os compromissos e realmente provocou essa estagnação com todo o potencial de crescer. Veja bem: se tivéssemos uma oferta avantajada de energia o crescimento do estado seria muito maior. Tudo isso é algo que nós goianos temos de estar”, avaliou.

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O governador destacou que já esteve em conversas com o ministro das Minas e Energia, Bento Albuquerque, sobre o assunto e que tanto os poderes como os empresários não poderiam deixar de tratar o tema. “Estamos debatendo esse assunto porque nós não podemos ser mais uma vez, pegos numa negociação que a gente conhecimento senão sofreremos as consequências como estamos sofrendo até hoje. Tô dizendo tudo isso por conta da necessidade de estarmos presentes.”, destacou.

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De acordo com Caiado, o fornecimento de energia elétrica em Goiás é um dos maiores gargalos que seu governo tem de reclamações. “Uma coisa que vocês cobram de mim também é a parte de energia elétrica. Vocês verem que a dificuldade que Goiás passa, hoje é o maior gargalo e o ponto de fragilidade hoje para o crescimento da economia do estado de Goiás é a falta de energia. Vejam vocês a que ponto nós chegamos. É uma situação que nos preocupa e temos de avançar”.

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“Não fomos consultados”, disse Caiado

Em entrevista coletiva após o discurso, Caiado voltou a demonstrar sua apreensão com relação a venda dos ativos da Enel em Goiás. Ele também disse que tomou conhecimento por meio de terceiros e que sequer foi consultado pela diretoria da empresa sobre a intenção.

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“Todos nós estamos preocupados. Ela tem uma meta a entregar para o povo goiano, se ela não consegue entregar a meta, nós não fomos consultados. Fui informado porque ela levou a proposta de venda ao banco e a partir dali eu tomei conhecimento da venda dela. É algo que temos que acompanhar. Porque a primeira venda, a privatização para Goiás e para o povo foi um desastre”, pontua.

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Domingos Ketelbey

Jornalista e editor do Diário de Goiás. Escreve sobre tudo e também sobre mobilidade urbana, cultura e política. Apaixonado por jornalismo literário, cafés e conversas de botequim.