O governador Ronaldo Caiado (DEM) afirmou, nesta quarta-feira (1º/09), que Goiás deve adotar novas condutas no que diz respeito à adesão de programas sociais e ao uso de energia elétrica. No primeiro caso, o Estado estuda exigir comprovante de imunização contra a Covid-19 para que a população mais vulnerável tenha acesso aos benefícios. 

“Da mesma maneira que exigimos que a criança esteja na escola, e com cartão vacinal em dia, precisamos exigir a contrapartida para que as pessoas se conscientizem da responsabilidade de cada um”, destacou Ronaldo Ciaado sobre a importância da vacinação em massa para o controle da pandemia. A declaração foi dada durante evento na Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa).

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Caiado classificou como “inadmissível’” o fato de haver pessoas que não iniciaram o processo de imunização, mesmo dentro da faixa etária contemplada. “Temos de exigir respeito pelas outras vidas”, pontuou Ronaldo Caiado. 

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Atualmente, a maior parte dos municípios goianos vacina pessoas a partir de 18 anos. Em algumas regiões, a campanha já avançou para adolescentes. Quem não busca a própria proteção, completou o governador, “não pode contaminar o ambiente e disseminar um vírus que tem ceifado tantas vidas”. 

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Medida questionada

Em Goiânia, os vereadores Marlon Teixeira (Cidadania) e Aava Santiago (PSDB) apresentaram projetos para ampliar a vacinação contra a Covid-19 na capital. O primeiro quer criar um ‘passaporte sanitário’ para quem se recusar a se imunizar. A tucana quer impor sanções aos servidores municipais que – sem justificativa médica – rejeitarem as doses.

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As medidas foram questionadas pela vereadora Gabriela Rodart (DC) que ainda não se vacinou e coloca os imunizantes em descrédito, apesar dos inúmeros testes e de estudos indicando a eficácia dos imunizantes. 

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