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Anuncio de Doria sobre vacina causou desconforto entre governadores, pontuou Caiado

Por 4 anos atrás

Não pegou bem para o governador Ronaldo Caiado (DEM) e os demais governadores, o anúncio do cronograma que João Doria fez ontem (07/12) com relação à vacinação no Estado de São Paulo. Nesta terça-feira (08/12) o democrata esteve reunido com o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello para tratar sobre o Plano de Imunização Nacional da vacina contra covid-19 e não deixou de disparar ante ao tucano: “Isto é algo que coloca em jogo a credibilidade dos demais governadores. Esta função e Plano Nacional de Imunização não é responsabilidade de governador. Isso é responsabilidade do Governo Federal”. Ele destacou que a atitude de Doria causou “desconforto”.

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Caiado enfatizou que Pazuello garantiu nesta terça-feira que o Governo Federal irá adquirir “toda e qualquer vacina” que venham a ter certificação das Agências Internacionais e que posteriormente sejam validadas pela Anvisa. A partir deste momento, o Ministério da Saúde providenciará a vacinação em até 72 horas daqueles que estão dentro do “grupo emergencial”. Para o restante da população, o Ministério da Saúde terá dois meses para organizar o cronograma.

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“Sendo assim, hoje temos a fala final do Ministro de que realmente vai adquirir toda e qualquer vacina e que todo o controle da vacinação no Brasil será pelo Ministério da Saúde e não por governador A ou B escolhendo a quem deve direcionar que possa ser cadastrado para receber a vacina Sinovac”, pontuou Caiado.

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Médico como é, Caiado sentiu-se atravessado com a atitude do governador tucano. “Sem dúvida alguma, isso causou um desconforto enorme, porque como médico que sou, e disse isso, sou o único médico governador, a minha responsabilidade ainda é maior ainda. E ninguém mais do que eu, deseja ser vacinado. Eu acredito na vacina e espero que ela chegue o mais rápido possível e chegue antes da segunda onda no Estado de Goiás. Essa é a minha luta que tenho feito, mas não posso admitir que amanhã eu seja rotulado de omisso e o Governador de São Paulo seja o único que agiu no intuito de poder fazer a imunização. Essa prática não pode ser aceita.”

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Domingos Ketelbey

Jornalista e editor do Diário de Goiás. Escreve sobre tudo e também sobre mobilidade urbana, cultura e política. Apaixonado por jornalismo literário, cafés e conversas de botequim.