Após a reunião entre entre governadores e o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, o governador Ronaldo Caiado (DEM) destacou que a vacinação deverá ser dividida em duas etapas: a emergencial, onde pessoas do grupo de risco seriam imunizadas e na sequência, o Plano Nacional de Imunização se encarregaria de vacinar o restante dos brasileiros. Para a primeira remessa, Caiado disse que 1 milhão e 800 mil vacinas seriam providenciadas.
“Em Goiás, os 7 milhões e 200 mil habitantes. Eles identificaram todos esses grupos comorbidades, saúde e segurança pública: 1 milhão e 800 mil.” destacou o democrata em entrevista coletiva após o encontro. “Os outros viriam dentro de uma etapa seguinte já que nós temos que entender que independente de estarmos em Goiás, São Paulo, no Acre ou no Piauí, o cidadão tem o direito de receber ali desde que esteja dentro desse grupo avaliado pelo Ministério”, explicou.
Ele também destacou o prazo para a vacinação de ambos os grupos: a vacina do grupo emergencial deverá começar em até 72 horas após liberação da Anvisa enquanto o restante deverá ter início em até dois meses. “Quando saí da área emergencial para entrar para entrar no Plano Nacional de Imunização a Anvisa tem até 60 dias. No uso emergencial, a Anvisa tem 72 horas. Fora do uso emergencial, ela tem aí sim, quando for o Plano Nacional do Plano de Imunização para vacinar todas as 200 e 20 milhões de pessoas, aí ela tem 60 dias.”
Constrangimento entre governadores
Caiado também pontuou que houve um desconforto entre os outros governadores após João Doria, o mandatário de São Paulo, anunciar um cronograma específico para o Estado. “Sem dúvida alguma, isso causou um desconforto enorme, porque como médico que sou, e disse isso, sou o único médico governador, a minha responsabilidade ainda é maior ainda. E ninguém mais do que eu, deseja ser vacinado. Eu acredito na vacina e espero que ela chegue o mais rápido possível e chegue antes da segunda onda no Estado de Goiás. Essa é a minha luta que tenho feito, mas não posso admitir que amanhã eu seja rotulado de omisso e o Governador de São Paulo seja o único que agiu no intuito de poder fazer a imunização. Essa prática não pode ser aceita.”
Quando saí da área emergencial para entrar para entrar no Plano Nacional de imunização a Anvisa tem até 60 dias. No uso emergencial, a Anvisa tem 72 horas. Fora do uso emergencial, ela tem ai sim, quando for o Plano Nacional do Plano de Imunização para vacinar todas as 200 e 20 milhões de pessoas, ai ela em 60 dias.