O governador de Goiás, Ronaldo Caiado (UB) afirmou que ato pró-Bolsonaro realizado no último domingo (25) foi um momento importante para que o ex-presidente pudesse se explicar, narrar sobre sua trajetória e conclamar pela paz. “Ele falou ‘Olha, nós queremos é pacificar o país, caminhar para um processo de apaziguar os ânimos e evoluir com o clima de anistia”, afirmou Caiado.
“Eu disputei com o Daniel Vilela, fui lá, tive a humildade de pedir a ele que viesse comigo, disputei com o Gustavo Mendanha, fui lá, pedi a ele que me emprestasse também o conhecimento dele para poder governar o Estado. Então, mais do que nunca, eu acredito que o gestor, ele quer ter pacificação para poder avançar, porque se você ficar em queda de braço, o governo não vai andar”, afirmou Caiado durante evento que anunciou o repasse de R$ 14,9 milhões do Cofinanciamento Estadual.
O chefe do Estado ao dar um exemplo de governo com pacificação também alegou que a campanha já acabou e que não teria a necessidade de um terceiro turno no momento. “Queremos cada vez mais evoluir para a população, ser bem tratada, ter emprego, ter renda e melhorar o país. Não é possível que se tente colocar um terceiro turno agora. Acho que acabou a campanha, então vamos arquivá-la”.
Por fim, Caiado fez um comentário indireto sobre a atual gestão do presidente Lula (PT), afirmando que “Você está vendo que o governo está patinando, enxugando o gelo e realmente nada tem acontecido até agora”, finalizou o governador.
Aliado de Bolsonaro, durante o ato do domingo (25), Caiado ressaltou pautas defendidas pela direita durante o ato pró-Bolsonaro. “O Brasil que acredita no direito de propriedade, nos princípios familiares, no combate à criminalidade. Esse é o Brasil que Bolsonaro construiu e nós vamos continuar”, destacou o governador afirmando que Bolsonaro é uma liderança que já não ocupa cargo, mas que consegue garantir público tão expressivo.
Vale lembrar que Caiado busca apoio para a eventual candidatura presencial. Durante entrevista à Globo News no dia 16 de fevereiro, o governador afirmou que, apesar dos desentendimentos com Bolsonaro, principalmente quando o ex-presidente se opôs à vacinação durante a pandemia de Covid-19, o político esteve em Goiás em encontros e almoços institucionais, confirmando ser novamente aliado de Bolsonaro.