A taxa de transmissão do coronavírus Sars-CoV-2 caiu abaixo de 1 em Aparecida de Goiânia, segundo dados apresentados pelo Comitê de Enfrentamento à Covid-19 do município.
Segundo o secretário de Saúde, Alessandro Magalhães, nesta semana o Re, índice que mede o contágio, está entre 0.67 e 0.88. O Re abaixo de 1 significa que a epidemia começa a perder força.
Outro dado que anima é a queda de 8% na positividade dos testes para diagnóstico de covid-19. “Isso nos leva a uma perspectiva melhor para a semana que vem. A tendência é de melhorar na semana que vem”, disse Magalhães em entrevista à Rádio Bandeirantes Goiânia.
Ainda existe, porém, uma preocupação com a pressão sobre o sistema de saúde. Segundo Magalhães, as novas variantes têm levado um maior número de pacientes a precisarem de internação.
“Na primeira onda, a cada 100 pacientes, quatro precisariam de internação. Na segunda onda, estamos com o dobro isso. A cada 100, oito estão precisando de internação. Isso justifica a pressão que estamos vivendo sobre os leitos”, destaca.
Para exemplificar, ele cita que, em julho do ano passado, com 2 mil casos ativos, a ocupação de leitos não passou de 83%. Hoje, com 781 pessoas contaminadas, 93% dos leitos estão ocupados.
Escalonamento
O comitê deve apreciar na sexta-feira (12) a proposta para retomada do escalonamento regional intermitente em Aparecida de Goiânia. Se for aprovado, a medida volta a vigorar na segunda-feira (15). O cenário hoje seria o laranja, o que faria cada macrozona fechar duas vezes por semana, após às 13h de sábado e domingo o dia todo.
Segundo Magalhães, a SMS apoia a medida. “A secretaria está encaminhando a proposta do escalonamento regional intermitente por entender que a população teve uma adesão maior que o cenário atual. Também facilita a fiscalização. A fiscalização vai em campo, interdita e autua, mas quando sai, o cenário volta ao que era antes dos fiscais aparecerem”, relata.
Veja como ficaria o fechamento com a volta do escalonamento