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Categorias: Cidades
| Em 8 anos atrás

Cai quadrilha do golpe “Bença Tia” em Goiás e cinco estados

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Polícia Civil, por meio da Delegacia Estadual de Investigações Criminais, cumpriu 12 mandados de prisão efetuadas em Goiânia, Aparecida de Goiânia, Inhumas e Trindade. Grupo pode ter causado prejuízo de R$ 50 mil

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A Polícia Civil, por meio da Delegacia Estadual de Investigações Criminais (Deic) e do Grupo de Repressão a Estelionato e Outras Fraudes (GREF), prendeu nesta quarta-feira (08/03), 12 pessoas suspeitas de envolvimento no golpe chamado popularmente de “Bença, tia”. No total, o grupo pode ter causado prejuízos de R$ 50 mil com a prática do crime.

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As prisões foram efetuadas em Goiânia, Aparecida de Goiânia, Inhumas e Trindade. A polícia identificou que quatro detentos do Complexo Prisional faziam parte do grupo. De acordo com as investigações, eles faziam ligações se passando por sobrinhos das vítimas – que eram de Goiás, Pernambuco, Paraíba, Pará, Ceará e São Paulo – pedindo dinheiro para um suposto conserto de carro.

“Eles telefonam e logo dizem ‘bença, tia’. A partir daí, a própria vítima revela o nome de algum parente e os criminosas começam a contar uma história, pedindo dinheiro para resolver problema. A partir do primeiro depósito, passam a pedir mais até a vítima descobrir que caiu em um golpe”, explica delegada Mayana Rezende.

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Também foram identificadas pessoas que emprestavam suas contas bancárias que se beneficiavam do esquema. Todos os suspeitos devem responder por estelionato e associação criminosa.

Segundo a delegada, a maior dificuldade em combater esse tipo de crime é a falta de registro de registros de ocorrência, o que torna mais difícil a identificação de envolvidos. “As pessoas precisam ter cautelas quando recebem telefonemas solicitando dinheiro. Mas, caso caiam no golpe, é preciso que o boletim de ocorrência seja registrado, uma vez que isso pode nos levar a desarticular uma rede ainda maior de criminosos”, ressalta Mayana Rezende.

Combate permanente
Forças policiais da Secretaria de Segurança Pública e Administração Penitenciária (SSPAP) trabalham de forma integrada e permanente para inibir todas as modalidades criminais e realiza, diariamente, operações preventivas dentro das unidades prisionais goianas. Diversos investimentos são realizados em tecnologia e equipamentos para coibir a entrada de telefones celulares dentro dos presídios. Bloqueadores de sinal também estão sendo instalados.

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Altair Tavares

Editor e administrador do Diário de Goiás. Repórter e comentarista de política e vários outros assuntos. Pós-graduado em Administração Estratégica de Marketing e em Cinema. Professor da área de comunicação. Para contato: altairtavares@diariodegoias.com.br .