Caiu o número de regiões em calamidade pela covid-19 em Goiás pela segunda semana seguida. Segundo o mapa de risco da Secretaria Estadual de Saúde (SES-GO), nove das regionais ainda estão no pior cenário da pandemia, uma a menos que na versão anterior.
As regionais de saúde Centro-Sul, sediada em Aparecida de Goiânia, e Sudoeste II, cujo polo é Jataí, estavam em calamidade na última semana e agora estão em situação crítica. Em contrapartida, a São Patrício II, que tem Goianésia como principal cidade, piorou nos indicadores e voltou para o cenário de calamidade.
Outras regiões que estão no pior cenário da pandemia são: Rio Vermelho (Goiás), São Patrício I (Ceres), Pireneus (Anápolis), Oeste I (Iporá), Oeste II (São Luís de Montes Belos), Estrada de Ferro (Catalão), Sul (Itumbiara) e Sudoeste I (Rio Verde).
As regionais Norte e Serra da Mesa, que estavam em alerta, também pioraram e passaram para situação crítica. Houve melhoras nos indicadores da região Nordeste I, sediada em Cavalcante, que fizeram a regional passar ao cenário de alerta, o mais brando dos três estipulados pela SES-GO.
Pandemia ainda em aceleração
Apesar do menor número de regiões em situação de calamidade, a taxa de contágio do coronavírus Sars-CoV-2 ainda preocupa. Somente a regional Pireneus, com sede em Anápolis, tem o Re abaixo de 1, que indica controle da transmissão.
Todas as outras, embora com sinais de queda, têm o índice igual ou superior a 1, o que significa que a epidemia está em expansão. O Re mais elevado é na regional Nordeste I, de 2,05, o que significa que 100 contaminados podem transmitir o vírus a outras 205 pessoas saudáveis.
Veja o Re em cada região
Central: 1,25
Centro-Sul: 1,22
Entorno Norte: 1
Entorno Sul: 1,25
Estrada de Ferro: 1,5
Nordeste I: 2,05
Nordeste II: 1,4
Norte: 1
Oeste I: 1,8
Oeste II: 1,44
Pireneus: 0,93
Rio Vermelho: 1,25
São Patrício I: 1,64
São Patrício II: 1,55
Serra da Mesa: 1,3
Sudoeste I: 1,14
Sudoeste II: 1,37
Sul: 1,7 – caiu