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| Em 6 anos atrás

Busca por música do Skank dispara 1.150% após confusão com letra nas redes sociais

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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Que atire a primeira pedra quem nunca cantou uma música errada e só descobriu a falha muito tempo depois. Foi o que aconteceu com um internauta que achou que “Pacato Cidadão”, música da banda Skank, se chamava “Macaco Cidadão” (diz o refrão da canção de 1994: “Pacato cidadão / Ô pacato da civilização / Pacato cidadão / Ô pacato da civilização”).
O problema é que o que, no caso da vez, quem “cantou” a música errada foi corrigido pelo próprio cantor no espaço de comentários de uma rede social – e o assunto acabou virando meme entre internautas.
Além da piada, o caso fez disparar as buscas no Google pela letra original da canção e pelo nome de Samuel Rosa. De acordo com um levantamento do site, a procura por “Pacato Cidadão” subiu 1.150% entre 17h e 19h desta quinta-feira (14), enquanto o interesse pelo cantor Samuel Rosa subiu 450%.
Rio, Distrito Federal e Minas Gerais foram os principais estados que pesquisaram a música nas últimas 24 horas, também de acordo com o Google.
“Olha só como é a vida. A gente doida pelo hit do carnaval, crente que ia ser uma música nova, mas o hit do Carnaval vai ser ‘Pacato Cidadão'”, disse um internauta após o caso viralizar.
A CONFUSÃO
Nesta terça-feira (13), ao fazer uma publicação em defesa da criminalização da homofonia, Samuel Rosa, corrigiu um internauta que criticou, no espaço de comentários, o Skank por uma ter uma música que ele acreditava se chamar “Macaco Cidadão”. 
“Para mim tudo isso é frescura. O Skank tem uma música por nome chamada ‘Macaco Cidadão’. Hoje, você chamar uma pessoa de macaco é crime. Então, para mim, isso tudo não passa de frescura”, escreveu o internauta. Ao que Samuel Rosa respondeu: “‘Pacato Cidadão’, por favor”.
O Skank entrou na onda e publicou, nas suas contas em redes sociais, trechos de vídeo em que a banda canta a música, sucesso da década de 1990.

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Domingos Ketelbey

Jornalista e editor do Diário de Goiás. Escreve sobre tudo e também sobre mobilidade urbana, cultura e política. Apaixonado por jornalismo literário, cafés e conversas de botequim.