A madrugada de sábado, 12, foi “um terror”, relataram moradores de prédios nas proximidades do Oliveira’s Place, no Setor Bueno. Eles foram acordados por uma grande algazarra por volta de 3h20 quando uma briga que começou dentro do estabelecimento estendeu-se pela quadra entre a T-13 e T-65. A roupa ensanguentada no chão deixou a proporção e a gravidade do problema.
Era uma festa de formatura do curso de Enfermagem da Pontifícia Universidade Católica (PUC-Goiás) que acontecia no lugar. “Não sei direito, mas parece que uma moça estava dançando com um cara e outro não gostou”, relatou a gerente do Oliveira’s Place, Leonice Mendanha ao jornal O Popular. Ela isentou o estabelecimento de qualquer responsabilidade pela atitude dos convidados da festa.
A briga, que teve a participação de várias pessoas e provocou muito barulho, durou até 04h30, sem nenhuma intervenção dos seguranças do estabelecimento, que se postaram do lado de dentro do estabelecimento. A polícia só chegou após o término da confusão, relatou um morador ao Diário de Goiás.
O jornalista Carlos Willian presenciou tudo, pois mora em frente ao estabelecimento. Ele, inclusive, é o autor da imagem sangrenta que foi divulgada no perfil dele no Facebook e que gerou muitos comentários e iniciou a repercussão sobre o fato. Ele relatou que os seguranças do Oliveira’s Place ficaram do lado de dentro, sem interferir na briga.
“Eu acompanhei com muita apreensão, sobretudo porque o grupo mais exaltado se reuniu exatamente na entrada de uma das garagens do meu prédio. Também fiquei apreensivo quando jogaram as bombas”, relata a testemunha.
Segundo ele, a realização de 3 a 4 eventos por semana é motive de preocupação e muita insatisfação por parte dos moradores da T-36. O caso já foi parar na Justiça e a empresa já teve que encerrar eventos até 22h00, mas agora, já conseguiu ultrapassar esse limite.
“O principal problema é que a T-36 é uma rua estreita, logo, quando tem evento as calçadas viram estacionamento (inclusive pago). Ficamos ilhados, não é possível andar pela rua por causa do movimento e nem pela calçada por causa dos carros”, relata o jornalista ao indicar a insatisfação dos moradores com o desrespeito.